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Sanders aposta em virada na Califórnia

A Califórnia tem sido uma fonte de recursos de campanha confiável para Hillary, e as sondagens a mostram com uma dianteira de até 14 pontos percentuais

Bernie Sanders: Hillary só tem 6 pontos a mais que Sanders, uma dianteira que já foi de dois dígitos no início do ano (Mike Blake / Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de abril de 2016 às 10h26.

Nova York - O pré-candidato democrata à presidência dos Estados Unidos Bernie Sanders espera contrarias as pesquisas de opinião e as previsões de especialistas e tirar a indicação do partido da rival Hillary Clinton com uma vitória de última hora na Califórnia que viraria o jogo a seu favor.

De longe o Estado mais populoso do país, a Califórnia é o grande prêmio das primárias partidárias estaduais, e a votação do dia 7 de junho é uma das últimas antes de o Partido Democrata realizar sua convenção no mês seguinte para escolher o candidato para a eleição presidencial de 8 de novembro.

Estão nos planos de Sanders uma agenda intensa de grandes comícios e a compra de muitos horários na televisão, no rádio e na Internet para anúncios em três idiomas, um esforço de campanha "muito, muito mais caro" do que o de qualquer outro Estado, revelaram fontes do comitê de Sanders.

A Califórnia tem sido uma fonte de recursos de campanha confiável para Hillary, e as sondagens a mostram com uma dianteira de até 14 pontos percentuais na região. O site de análises estatísticas FiveThirtyEight lhe atribui uma chance de vitória de 91 por cento na primária californiana.

"Acho que eles ainda estão acreditando em contos de fada se acham que existe um caminho", disse Steve Schale, estrategista da Flórida, sobre a corrida de Sanders pela Casa Branca.

A iniciativa da campanha de Sanders almeja garantir uma vitória de até 10 pontos de vantagem na Califórnia, o que lhe permitiria impedir a favorita Hillary de obter os 2.383 delegados que precisa para obter a indicação e lhe daria ímpeto para forçar uma 'convenção disputada' – quando nenhum pré-candidato obtém o número de delegados necessários nas primárias – na qual poderia tentar conquistar os "superdelegados", aqueles que não são decididos nas votações estaduais e têm liberdade de apoiar quem quiserem, disseram fontes de sua campanha.

Sanders, senador do Vermont, reduziu a vantagem da ex-secretária de Estado na Califórnia, de acordo com uma pesquisa do instituto Field Poll divulgada na sexta-feira passada.

Segundo o levantamento, Hillary só tem 6 pontos a mais que Sanders, uma dianteira que já foi de dois dígitos no início do ano.

"Na Califórnia, o que iremos fazer é algo que ele (Sanders) realmente gosta de fazer: percorrer o Estado de cima a baixo", afirmou Tad Devine, principal assessor de Sanders, reconhecendo que seu candidato é o azarão diante de Hillary.

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Nova York - O pré-candidato democrata à presidência dos Estados Unidos Bernie Sanders espera contrarias as pesquisas de opinião e as previsões de especialistas e tirar a indicação do partido da rival Hillary Clinton com uma vitória de última hora na Califórnia que viraria o jogo a seu favor.

De longe o Estado mais populoso do país, a Califórnia é o grande prêmio das primárias partidárias estaduais, e a votação do dia 7 de junho é uma das últimas antes de o Partido Democrata realizar sua convenção no mês seguinte para escolher o candidato para a eleição presidencial de 8 de novembro.

Estão nos planos de Sanders uma agenda intensa de grandes comícios e a compra de muitos horários na televisão, no rádio e na Internet para anúncios em três idiomas, um esforço de campanha "muito, muito mais caro" do que o de qualquer outro Estado, revelaram fontes do comitê de Sanders.

A Califórnia tem sido uma fonte de recursos de campanha confiável para Hillary, e as sondagens a mostram com uma dianteira de até 14 pontos percentuais na região. O site de análises estatísticas FiveThirtyEight lhe atribui uma chance de vitória de 91 por cento na primária californiana.

"Acho que eles ainda estão acreditando em contos de fada se acham que existe um caminho", disse Steve Schale, estrategista da Flórida, sobre a corrida de Sanders pela Casa Branca.

A iniciativa da campanha de Sanders almeja garantir uma vitória de até 10 pontos de vantagem na Califórnia, o que lhe permitiria impedir a favorita Hillary de obter os 2.383 delegados que precisa para obter a indicação e lhe daria ímpeto para forçar uma 'convenção disputada' – quando nenhum pré-candidato obtém o número de delegados necessários nas primárias – na qual poderia tentar conquistar os "superdelegados", aqueles que não são decididos nas votações estaduais e têm liberdade de apoiar quem quiserem, disseram fontes de sua campanha.

Sanders, senador do Vermont, reduziu a vantagem da ex-secretária de Estado na Califórnia, de acordo com uma pesquisa do instituto Field Poll divulgada na sexta-feira passada.

Segundo o levantamento, Hillary só tem 6 pontos a mais que Sanders, uma dianteira que já foi de dois dígitos no início do ano.

"Na Califórnia, o que iremos fazer é algo que ele (Sanders) realmente gosta de fazer: percorrer o Estado de cima a baixo", afirmou Tad Devine, principal assessor de Sanders, reconhecendo que seu candidato é o azarão diante de Hillary.

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