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Sanções afetam ajuda humanitária à Coreia do Norte, diz ONU

As sanções da ONU contra Pyongyang foram reforçadas depois de um disparo de míssil em dezembro passado e um teste nuclear em janeiro

"Enquanto as sanções não excluírem a ajuda humanitária, haverá um impacto negativo sobre o nível de financiamento das operações humanitárias", declararam agências da ONU (Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de abril de 2013 às 19h38.

As sanções internacionais impostas à Coreia do Norte têm "um impacto negativo" sobre o financiamento das operações humanitárias neste país, destacou nesta segunda-feira cinco agências da ONU em um apelo conjunto.

A FAO, o Programa Alimentar Mundial, a Organização Mundial de Saúde (OMS), a Unesco e o Fundo das Nações Unidas para a População alegam ter recebido apenas um quarto da ajuda de emergência anual à Coreia do Norte.

A assistência médica e alimentícia chega a 147 milhões de dólares por ano e as agências da ONU asseguram que precisam urgentemente de 29,4 milhões de dólares para atender as situações emergenciais.

As sanções da ONU contra Pyongyang foram reforçadas depois de um disparo de míssil em dezembro passado e um teste nuclear em janeiro.

"Enquanto as sanções não excluírem a ajuda humanitária, haverá um impacto negativo sobre o nível de financiamento das operações humanitárias", declararam as agências em um comunicado.

Os organismos se declararam "incapazes de atender de forma eficaz às necessidades humanitárias. Só as mais urgentes e vitais custam 29,4 milhões de dólares".

Em particular, o Unicef não tem recursos para comprar medicamentos e vacinas para combater doenças como a pneumonia e a diarreia, que afetam principalmente crianças. Um terço das crianças norte-coreanas com menos de cinco estão cronicamente desnutridas, segundo a ONU.

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As sanções internacionais impostas à Coreia do Norte têm "um impacto negativo" sobre o financiamento das operações humanitárias neste país, destacou nesta segunda-feira cinco agências da ONU em um apelo conjunto.

A FAO, o Programa Alimentar Mundial, a Organização Mundial de Saúde (OMS), a Unesco e o Fundo das Nações Unidas para a População alegam ter recebido apenas um quarto da ajuda de emergência anual à Coreia do Norte.

A assistência médica e alimentícia chega a 147 milhões de dólares por ano e as agências da ONU asseguram que precisam urgentemente de 29,4 milhões de dólares para atender as situações emergenciais.

As sanções da ONU contra Pyongyang foram reforçadas depois de um disparo de míssil em dezembro passado e um teste nuclear em janeiro.

"Enquanto as sanções não excluírem a ajuda humanitária, haverá um impacto negativo sobre o nível de financiamento das operações humanitárias", declararam as agências em um comunicado.

Os organismos se declararam "incapazes de atender de forma eficaz às necessidades humanitárias. Só as mais urgentes e vitais custam 29,4 milhões de dólares".

Em particular, o Unicef não tem recursos para comprar medicamentos e vacinas para combater doenças como a pneumonia e a diarreia, que afetam principalmente crianças. Um terço das crianças norte-coreanas com menos de cinco estão cronicamente desnutridas, segundo a ONU.

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