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Salmond renuncia como líder de partido e premiê escocês

O líder independentista Alex Salmond anunciou renúncia como líder do Partido Nacionalista Escocês e como primeiro-ministro


	Alex Salmond: Escócia se beneficiará "com uma nova liderança", disse
 (Andy Buchanan/AFP)

Alex Salmond: Escócia se beneficiará "com uma nova liderança", disse (Andy Buchanan/AFP)

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Da Redação

Publicado em 19 de setembro de 2014 às 13h51.

Edimburgo - O independentista Alex Salmond anunciou nesta sexta-feira que renunciará como líder do Partido Nacionalista Escocês (SNP) e como primeiro-ministro do governo autônomo após a derrota no referendo de independência.

Em entrevista coletiva, Salmond explicou que a Escócia se beneficiará "de uma nova liderança" na nova fase de negociação com Londres para conseguir mais autonomia.

O veterano político, que governa em maioria na Escócia desde 2011, disse que deixará o cargo no congresso anual de seu partido, que será realizado de 13 a 15 de novembro, quando se elegerá seu sucessor ou sucessora.

Sem dar mais detalhes, Salmond indicou que "há um número de candidatos eminentemente qualificados e muito adequados para ser líderes".

Um dos nomes que sem dúvida será ouvido e o de seu número dois no partido e no governo, a vice-primeira-ministra Nicola Sturgeon, pedra angular da campanha do referendo e da expansão do SNP no território escocês.

"Perdemos o voto do referendo, mas a Escócia ainda pode levar a iniciativa política", afirmou Salmond.

"Para mim, meu tempo como líder quase terminou, mas para a Escócia a campanha continua e o sonho nunca morrerá", disse Salmond.

O ministro principal assegurou que não planeja se retirar da política e indicou que é possível fazer "muitas coisas" sem ser o líder de um partido ou de um governo.

Os escoceses rejeitaram por uma margem de dez pontos, maior do que o esperado, a oferta independentista que votaram nesta quinta-feira em referendo com uma participação recorde de quase 85%.

Segundo a apuração oficial divulgada hoje, 55% dos residentes nesta região britânica que exerceram seu direito de voto marcaram o "não" na cédula que continha a pergutando se a Escócia deveria ser um país independente, enquanto quase 45% elegeram o "sim".

*Atualizada às 13h51 do dia 19/09/2014

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