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Salafistas negam cessar-fogo com xiitas no nordeste do Iêmen

Porta-voz dos radicais sunitas garantiu que informação é 'incorreta' e que ainda prosseguem os combates

Soldado iemenita: combates começaram há quatro dias, após uma ofensiva xiita e nos quais morreram cerca de 100 pessoas (Mohammed Huwais/AFP)
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Da Redação

Publicado em 22 de junho de 2014 às 13h10.

Sana - Grupos salafistas negaram neste sábado a existência de um cessar-fogo entre seu grupo e os rebeldes xiitas na aldeia sunita de Damach, no noroeste do Iêmen , como informou horas antes o Ministério do Interior em comunicado.

Em declarações à Agência Efe por telefone, o porta-voz dos radicais sunitas, Surur al Wadei, garantiu que essa informação é 'incorreta' e que ainda prosseguem os combates, iniciados há quatro dias após uma ofensiva xiita e nos quais morreram cerca de 100 pessoas.

Segundo o Ministério da Defesa, os soldados se colocaram nas posições nas quais que estão postados os combatentes de ambos bandos, depois que entrou em vigência ontem à noite o cessar-fogo.

Nem as autoridades iemenitas nem os combatentes xiitas, conhecidos como houthis, reagiram até agora ao desmentido dos salafistas.

As duas partes se enfrentaram nos arredores de Damach desde o último dia 30 de junho, quando os xiitas lançaram um ataque com projéteis contra a aldeia.

Estes bombardeios continuaram até ontem mesmo nesta aldeia, sede do centro de estudos salafista Dar el Hadiz e situada na província de Saada, controlada pelos houthis desde 2010.

O movimento houthi denuncia que há combatentes estrangeiros que lutam nas fileiras dos salafistas, enquanto estes asseguram que se trata de estudantes de Dar el Hadiz, onde estudam fundamentalistas de todo o mundo.

O porta-voz da Dar el Hadiz, Abu Ismail al Hayuri, informou ontem à Agência Efe que o número de vítimas pelos bombardeios e os choques ascendia a 40 mortos e 200 feridos.

Hayuri acrescentou que os combatentes salafistas tinham conseguido conter o avanço dos houthis empregando armas leves e denunciou que os houthis tentavam tomar o controle de Damach.

Esta cidade já foi alvo em novembro de 2011 de uma ofensiva similar do movimento houthi, que tomou o controle de Saada em 2010 depois de mais de cinco anos de enfrentamentos com as tropas iemenitas.

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Sana - Grupos salafistas negaram neste sábado a existência de um cessar-fogo entre seu grupo e os rebeldes xiitas na aldeia sunita de Damach, no noroeste do Iêmen , como informou horas antes o Ministério do Interior em comunicado.

Em declarações à Agência Efe por telefone, o porta-voz dos radicais sunitas, Surur al Wadei, garantiu que essa informação é 'incorreta' e que ainda prosseguem os combates, iniciados há quatro dias após uma ofensiva xiita e nos quais morreram cerca de 100 pessoas.

Segundo o Ministério da Defesa, os soldados se colocaram nas posições nas quais que estão postados os combatentes de ambos bandos, depois que entrou em vigência ontem à noite o cessar-fogo.

Nem as autoridades iemenitas nem os combatentes xiitas, conhecidos como houthis, reagiram até agora ao desmentido dos salafistas.

As duas partes se enfrentaram nos arredores de Damach desde o último dia 30 de junho, quando os xiitas lançaram um ataque com projéteis contra a aldeia.

Estes bombardeios continuaram até ontem mesmo nesta aldeia, sede do centro de estudos salafista Dar el Hadiz e situada na província de Saada, controlada pelos houthis desde 2010.

O movimento houthi denuncia que há combatentes estrangeiros que lutam nas fileiras dos salafistas, enquanto estes asseguram que se trata de estudantes de Dar el Hadiz, onde estudam fundamentalistas de todo o mundo.

O porta-voz da Dar el Hadiz, Abu Ismail al Hayuri, informou ontem à Agência Efe que o número de vítimas pelos bombardeios e os choques ascendia a 40 mortos e 200 feridos.

Hayuri acrescentou que os combatentes salafistas tinham conseguido conter o avanço dos houthis empregando armas leves e denunciou que os houthis tentavam tomar o controle de Damach.

Esta cidade já foi alvo em novembro de 2011 de uma ofensiva similar do movimento houthi, que tomou o controle de Saada em 2010 depois de mais de cinco anos de enfrentamentos com as tropas iemenitas.

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