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Saída de Kadafi é inevitável, diz Obama

Após três meses de tumulto, os rebeldes controlam o leste da Líbia e parcelas do oeste. O presidente americano compartilha da mesma opinião da Otan

Barack Obama discursava sobre o Oriente Médio e o norte da África, onde levantes derrubaram governantes autoritários nos últimos meses (Chip Somodevilla/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 20 de maio de 2011 às 12h27.

Washington/Trípoli - Somente a saída de Muammar Kadafi do poder permitirá à Líbia uma transição democrática, e o tempo está se esgotando para seu governo de quatro décadas, disse o presidente dos EUA, Barack Obama.

A Otan declarou nesta sexta-feira ter afundado oito dos navios de guerra de Kadafi, enquanto cresce a pressão militar e diplomática sobre o líder líbio, cuja saída Obama descreveu como "inevitável".

Obama discursava sobre o Oriente Médio e o norte da África, onde levantes derrubaram governantes autoritários nos últimos meses na Tunísia e no Egito e inspiraram a revolta líbia.

"O tempo está contra Kadafi. Ele não tem controle sobre seu país. A oposição organizou um Conselho Interino legítimo e crível", disse Obama em Washington na quinta-feira.

"Quando Kadafi inevitavelmente sair ou for forçado a deixar o poder, décadas de provocações terminarão e a transição para uma Líbia democrática pode prosseguir", afirmou, defendendo sua decisão de adotar ações militares contra o governo do líder líbio.

Após três meses de tumulto, os rebeldes controlam o leste da Líbia e parcelas do oeste, mas o conflito chegou a um impasse quando as tentativas rebeldes de tomar a capital fracassaram.

Os comentários de Obama ecoaram o secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, que disse que a pressão militar e política está enfraquecendo Kadafi e levará à sua queda.

"Obama continua delirando", disse Mussa Ibrahim, porta-voz do governo líbio. "Ele acredita nas mentiras que seu próprio governo e a mídia espalham pelo mundo... não é Obama quem decide se Muammar Kadafi sai da Líbia ou não, é o povo líbio."

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Washington/Trípoli - Somente a saída de Muammar Kadafi do poder permitirá à Líbia uma transição democrática, e o tempo está se esgotando para seu governo de quatro décadas, disse o presidente dos EUA, Barack Obama.

A Otan declarou nesta sexta-feira ter afundado oito dos navios de guerra de Kadafi, enquanto cresce a pressão militar e diplomática sobre o líder líbio, cuja saída Obama descreveu como "inevitável".

Obama discursava sobre o Oriente Médio e o norte da África, onde levantes derrubaram governantes autoritários nos últimos meses na Tunísia e no Egito e inspiraram a revolta líbia.

"O tempo está contra Kadafi. Ele não tem controle sobre seu país. A oposição organizou um Conselho Interino legítimo e crível", disse Obama em Washington na quinta-feira.

"Quando Kadafi inevitavelmente sair ou for forçado a deixar o poder, décadas de provocações terminarão e a transição para uma Líbia democrática pode prosseguir", afirmou, defendendo sua decisão de adotar ações militares contra o governo do líder líbio.

Após três meses de tumulto, os rebeldes controlam o leste da Líbia e parcelas do oeste, mas o conflito chegou a um impasse quando as tentativas rebeldes de tomar a capital fracassaram.

Os comentários de Obama ecoaram o secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, que disse que a pressão militar e política está enfraquecendo Kadafi e levará à sua queda.

"Obama continua delirando", disse Mussa Ibrahim, porta-voz do governo líbio. "Ele acredita nas mentiras que seu próprio governo e a mídia espalham pelo mundo... não é Obama quem decide se Muammar Kadafi sai da Líbia ou não, é o povo líbio."

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