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Rússia vai bloquear na ONU sanções destinadas a derrubar governos

A declaração foi feita poucos dias depois de Rússia e China se mostrarem contrárias a um projeto de resolução Ocidental sobre a repressão das manifestações na Síria

Medvedev garantiu que a Rússia será contra sanções destinadas a levar a mudanças de regimes: "são o povo e o regime sírios os que devem decidir isso, e não a Otan e alguns países europeus" (Ivan Sekretarev/AFP)
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Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2011 às 10h55.

Moscou - A Rússia , membro permanente do Conselho de Segurança da ONU com direito a veto, bloqueará no futuro qualquer tentativa nesta instância de aplicar sanções destinadas a derrubar regimes, afirmou nesta sexta-feira o presidente russo, Dimitri Medvedev.

"A Rússia se pronunciará no futuro contra as tentativas de que o Conselho de Segurança da ONU adote sanções destinadas a levar a mudanças de regimes", disse Medvedev, citado pelas agências russas.

Medvedev formulou estas declarações poucos dias depois de Rússia e China se mostrarem contrárias a um projeto de resolução Ocidental sobre a repressão das manifestações na Síria.

Os países ocidentais, que previam em seu projeto medidas seletivas contra a Síria, denunciaram a decisão de Rússia e China.

O presidente russo declarou que o regime sírio do presidente Bashar al-Assad terá que "ir embora" se não levar adiante as "reformas indispensáveis".

No entanto, Medvedev insistiu que esta decisão não corresponde à Otan nem aos países europeus.

"Trabalhamos ativamente com os líderes sírios para que realizem as reformas indispensáveis", disse Medvedev, segundo as agências russas.

"Se estes dirigentes não forem capazes de fazer estas reformas, devem ir embora. Mas são o povo e o regime sírios os que devem decidir isso, e não a Otan e alguns países europeus", acrescentou o presidente russo.

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"A Rússia se pronunciará no futuro contra as tentativas de que o Conselho de Segurança da ONU adote sanções destinadas a levar a mudanças de regimes", disse Medvedev, citado pelas agências russas.

Medvedev formulou estas declarações poucos dias depois de Rússia e China se mostrarem contrárias a um projeto de resolução Ocidental sobre a repressão das manifestações na Síria.

Os países ocidentais, que previam em seu projeto medidas seletivas contra a Síria, denunciaram a decisão de Rússia e China.

O presidente russo declarou que o regime sírio do presidente Bashar al-Assad terá que "ir embora" se não levar adiante as "reformas indispensáveis".

No entanto, Medvedev insistiu que esta decisão não corresponde à Otan nem aos países europeus.

"Trabalhamos ativamente com os líderes sírios para que realizem as reformas indispensáveis", disse Medvedev, segundo as agências russas.

"Se estes dirigentes não forem capazes de fazer estas reformas, devem ir embora. Mas são o povo e o regime sírios os que devem decidir isso, e não a Otan e alguns países europeus", acrescentou o presidente russo.

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