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Rússia se diz contra eventual decisão de armar oposição líbia

Chanceler do país ressaltou que, segundo a Otan, objetivo da missão é proteger a população, não armá-la

Sergei Lavrov, chanceler russo: cessar-fogo e diálogo são prioridades para a Rússia (Farouk Batiche/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de março de 2011 às 09h05.

Moscou - A Rússia se mostrou nesta quarta-feira contrária a uma eventual decisão por parte da coalizão aliada de armar a oposição na Líbia e ressaltou a necessidade de um cessar-fogo e do início do diálogo para alcançar uma solução ao conflito.

"Recentemente o ministro das Relações Exteriores francês anunciou que a França está disposta a discutir com seus parceiros da coalizão a entrega de armas à oposição líbia", lembrou o chefe da diplomacia russa, Sergei Lavrov, citado pela agência "Interfax".

Ele ressaltou que "o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), (Anders Fogh) Rasmussen, declarou que a operação na Líbia tem o objetivo de proteger a população, não armá-la" e acrescentou que, neste ponto, a Rússia está "totalmente de acordo" com o organismo.

"Estou convencido de que o cessar-fogo e o imediato início das conversas é a tarefa prioritária", ressaltou.

Segundo ele, "obviamente haverá outro regime e naturalmente terá que ser um regime democrático" que deve ser escolhido pelo próprio povo líbio.

Por outro lado, Lavrov se mostrou preocupado com as informações segundo as quais entre as tropas que enfrentam o líder líbio, Muammar Kadafi, se encontram membros da rede terrorista Al Qaeda.

"Recebemos informações muito preocupantes segundo as quais entre as forças da oposição é provável que haja a presença de elementos da Al Qaeda", alertou.

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"Recentemente o ministro das Relações Exteriores francês anunciou que a França está disposta a discutir com seus parceiros da coalizão a entrega de armas à oposição líbia", lembrou o chefe da diplomacia russa, Sergei Lavrov, citado pela agência "Interfax".

Ele ressaltou que "o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), (Anders Fogh) Rasmussen, declarou que a operação na Líbia tem o objetivo de proteger a população, não armá-la" e acrescentou que, neste ponto, a Rússia está "totalmente de acordo" com o organismo.

"Estou convencido de que o cessar-fogo e o imediato início das conversas é a tarefa prioritária", ressaltou.

Segundo ele, "obviamente haverá outro regime e naturalmente terá que ser um regime democrático" que deve ser escolhido pelo próprio povo líbio.

Por outro lado, Lavrov se mostrou preocupado com as informações segundo as quais entre as tropas que enfrentam o líder líbio, Muammar Kadafi, se encontram membros da rede terrorista Al Qaeda.

"Recebemos informações muito preocupantes segundo as quais entre as forças da oposição é provável que haja a presença de elementos da Al Qaeda", alertou.

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