Mundo

Rússia redobra ataques aéreos e mata cerca de 300 jihadistas

"Segundo os dados recebidos ao interceptar uma comunicação por rádio, os bombardeios aniquilaram dois comandantes de alta categoria do Estado Islâmico"


	Carro pega fogo com bombardeio russo: general explicou que esse foi o resultado de um ataque aéreo com uma bomba de alta precisão contra um posto de comando do grupo terrorista Liwa al Haq
 (REUTERS/Khalil Ashawi)

Carro pega fogo com bombardeio russo: general explicou que esse foi o resultado de um ataque aéreo com uma bomba de alta precisão contra um posto de comando do grupo terrorista Liwa al Haq (REUTERS/Khalil Ashawi)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2015 às 12h07.

Moscou - A aviação da Rússia redobrou nas últimas 24 horas os bombardeios aéreos contra o Estado Islâmico (EI) e matou cerca de 300 jihadistas, entre eles dois comandantes, ao bombardear suas posições na Síria, informou nesta sexta-feira o Estado-Maior do exército russo.

"Segundo os dados recebidos ao interceptar uma comunicação por rádio, os bombardeios aniquilaram dois comandantes de alta categoria do Estado Islâmico (EI) e cerca de 200 guerrilheiros", afirmou Igor Makushev, subchefe do Estado-Maior do exército russo, em entrevista coletiva.

O general explicou que esse foi o resultado de um ataque aéreo com uma bomba de alta precisão contra um posto de comando do grupo terrorista Liwa al Haq, vinculado à Frente Islâmica, que foi totalmente destruído.

"Na região de Aleppo foi atacada uma base guerrilheira e um arsenal instalado no edifício de uma antiga prisão. Como resultado, foi destruído o arsenal e foram aniquilados cerca de cem guerrilheiros", acrescentou.

O Estado-Maior destacou que a aviação russa redobrou nas últimas 24 horas os bombardeios aéreos contra os jihadistas ao atingir 60 alvos radicais em território sírio.

"Nas últimas 24 horas, da base aérea de Jmeimim (na província de Latakia) saíram 67 missões. Os aviões Su-34 e Su-25 bombardearam 60 alvos terroristas", detalhou.

O general, que mostrou vários vídeos com imagens dos bombardeios, explicou que os ataques russos "causaram várias baixas entre os guerrilheiros e lhes obrigaram a mudar de tática, a se dispersar e se esconder em núcleos de população".

Por isso, a fim de garantir a efetividade da campanha aérea contra o EI, acrescentou, "as forças aéreas russas continuam utilizando sistematicamente a aviação e está intensificando seus bombardeios".

Os objetivos da aviação russa seguem sendo as infraestruturas dos jihadistas nas províncias de Al Raqqa, Latakia, Idlib, Hama e Aleppo, ressaltou.

Até agora os aviões russos tinham atingido 140 alvos jihadistas em território do país árabe, aos quais é preciso somar os 26 mísseis de cruzeiro lançados esta semana pelos navios russos do mar Cáspio.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEstado IslâmicoEuropaRússiaSíria

Mais de Mundo

Corte Constitucional de Moçambique confirma vitória do partido governista nas eleições

Terremoto de magnitude 6,1 sacode leste de Cuba

Drones sobre bases militares dos EUA levantam preocupações sobre segurança nacional

Conheça os cinco empregos com as maiores taxas de acidentes fatais nos EUA