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Rússia reafirma que soberania sobre Crimeia é inegociável

A Crimeia, acrescentou o ministro das Relações Exteriores, "voltou à Rússia mediante um referendo cujos resultados são conhecidos"

Crimeia: "Não temos nada a devolver. Não há negociação alguma sobre a devolução da Crimeia" (Artur Bainozarov/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de janeiro de 2016 às 08h23.

Moscou - A Rússia não negociará sob nenhum aspecto a soberania sobre a península da Crimeia , anexada há dois anos após a realizar de um referendo na região, não reconhecido pela comunidade internacional, disse nesta terça-feira o ministro de Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov.

"Não temos nada a devolver. Não há negociação alguma sobre a devolução da Crimeia (à Ucrânia). A Crimeia é território da Rússia de acordo com a vontade expressada por todos os povos" da península, incluídos os tártaros, ressaltou Lavrov.

A Crimeia, acrescentou, "voltou à Rússia mediante um referendo cujos resultados são conhecidos".

Na semana passada, a ministra de Finanças da Ucrânia, Natalia Yaresko, anunciou no Fórum Econômico de Davos (Suíça) que Kiev quer iniciar um formato internacional com participação dos Estados Unidos e da União Europeia para negociar com Moscou a devolução da Crimeia.

"Não aceitamos a anexação da Crimeia. Temos intenção de ativar este ano um processo para a devolução da Crimeia", disse Yaresko.

Em 16 de março de 2014, a Crimeia celebrou um referendo, que não foi reconhecido por Kiev nem pela comunidade internacional, em que quase 97% dos eleitores disseram sim à reunificação com a Rússia.

Só dois dias depois, em 18 de março, a Rússia consumou a anexação de território ucraniano.

O presidente ucraniano, Petro Poroshenko, garantiu que a Ucrânia não aceitará nunca a perda da soberania sobre a península.

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"Não temos nada a devolver. Não há negociação alguma sobre a devolução da Crimeia (à Ucrânia). A Crimeia é território da Rússia de acordo com a vontade expressada por todos os povos" da península, incluídos os tártaros, ressaltou Lavrov.

A Crimeia, acrescentou, "voltou à Rússia mediante um referendo cujos resultados são conhecidos".

Na semana passada, a ministra de Finanças da Ucrânia, Natalia Yaresko, anunciou no Fórum Econômico de Davos (Suíça) que Kiev quer iniciar um formato internacional com participação dos Estados Unidos e da União Europeia para negociar com Moscou a devolução da Crimeia.

"Não aceitamos a anexação da Crimeia. Temos intenção de ativar este ano um processo para a devolução da Crimeia", disse Yaresko.

Em 16 de março de 2014, a Crimeia celebrou um referendo, que não foi reconhecido por Kiev nem pela comunidade internacional, em que quase 97% dos eleitores disseram sim à reunificação com a Rússia.

Só dois dias depois, em 18 de março, a Rússia consumou a anexação de território ucraniano.

O presidente ucraniano, Petro Poroshenko, garantiu que a Ucrânia não aceitará nunca a perda da soberania sobre a península.

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