Ativistas do Greenpeace tentam escalar a plataforma de petróleo da Gazprom durante um protesto no Mar de Pechora (Denis Sinyakov/Greenpeace/Divulgação via Reuters)
Da Redação
Publicado em 24 de setembro de 2013 às 18h41.
Moscou/São Petersburgo - Os ativistas ambientais que foram detidos durante protesto em uma plataforma petrolífera na semana passada no Ártico serão processados, possivelmente pelo crime de pirataria, punível com até 15 anos de prisão, disseram investigadores russos na terça-feira.
Eles disseram que o "ataque", em que ativistas do Greenpeace tentaram escalar a plataforma Prirazlomnaya, da Gazprom, violou a soberania russa. Essa é a primeira plataforma petrolífera russa no Ártico.
"Quando um navio estrangeiro cheio de equipamentos eletrônicos destinado a propósitos desconhecidos e um grupo de pessoas, declarando-se ativistas ambientais, tentam invadir uma plataforma de perfuração, há dúvidas legítimas sobre suas intenções", disseram os investigadores em nota.
O Greenpeace diz que o protesto, encerrado na noite de terça-feira com a detenção de 30 ativistas, era pacífico, e que as ações das autoridades russas violaram o direito internacional.