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Rússia pretende ampliar presença militar no mundo

Para ministro da Defesa russo, é essencial para a Marinha russa ter a possibilidade de solicitar serviço de manutenção em seus navios em portos estrangeiros

Vladimir Putin: o presidente da Rússia lançou um programa de modernização militar maciça (Maxim Shemetov/AFP)
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Da Redação

Publicado em 26 de fevereiro de 2014 às 17h54.

Moscou - A Rússia planeja ampliar a sua presença militar no mundo por meio da busca de permissões para navios da Marinha utilizarem portos na América Latina, Ásia e em outros locais.

O ministro da Defesa, Sergei Shoigu, disse nesta quarta-feira que as Forças Armadas estavam promovendo discussões sobre o tema com Argélia, Chipre, Nicarágua, Venezuela, Cuba, Ilhas Seychelles, Vietnã e Cingapura.

Para Shoigu, é essencial para a Marinha russa ter a possibilidade de solicitar serviço de manutenção em seus navios em portos estrangeiros.

O ministro afirmou ainda, segundo relatos de agências de notícias russas, que a Rússia também conversava com alguns desses países para pedir que bombardeiros de longo alcance sejam autorizados a usar bases aéreas locais para reabastecimento de combustível.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, lançou um programa de modernização militar maciça e tem buscado demonstrar o alcance global do país por meio do envio de navios da Marinha para o Mar Mediterrâneo, a América Latina e outras áreas.

Teste de prontidão

Putin ordenou nesta quarta-feira a realização de um teste de prontidão de combate para tropas estacionadas na região que faz fronteira com a Ucrânia. A medida foi anunciada em meio a crescentes tensões entre Rússia e Ucrânia, onde o presidente Viktor Yanukovich, ligado à Rússia, foi deposto recentemente.

As manobras serão efetivamente iniciadas na sexta-feira e terão duração de quatro dia. Os exercícios envolverão navios no Mar Báltico, frotas do norte e a Força Aérea.

Há temores de no Ocidente sobre a possibilidade de as Forças Armadas russas intervirem em regiões pró Rússia da Ucrânia, particularmente na região de Crimeia, onde a Frota Russa do Mar Negro está localizada. Mas autoridades russas disseram publicamente até o momento que tal medida é improvável. Fonte: Associated Press.

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O ministro da Defesa, Sergei Shoigu, disse nesta quarta-feira que as Forças Armadas estavam promovendo discussões sobre o tema com Argélia, Chipre, Nicarágua, Venezuela, Cuba, Ilhas Seychelles, Vietnã e Cingapura.

Para Shoigu, é essencial para a Marinha russa ter a possibilidade de solicitar serviço de manutenção em seus navios em portos estrangeiros.

O ministro afirmou ainda, segundo relatos de agências de notícias russas, que a Rússia também conversava com alguns desses países para pedir que bombardeiros de longo alcance sejam autorizados a usar bases aéreas locais para reabastecimento de combustível.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, lançou um programa de modernização militar maciça e tem buscado demonstrar o alcance global do país por meio do envio de navios da Marinha para o Mar Mediterrâneo, a América Latina e outras áreas.

Teste de prontidão

Putin ordenou nesta quarta-feira a realização de um teste de prontidão de combate para tropas estacionadas na região que faz fronteira com a Ucrânia. A medida foi anunciada em meio a crescentes tensões entre Rússia e Ucrânia, onde o presidente Viktor Yanukovich, ligado à Rússia, foi deposto recentemente.

As manobras serão efetivamente iniciadas na sexta-feira e terão duração de quatro dia. Os exercícios envolverão navios no Mar Báltico, frotas do norte e a Força Aérea.

Há temores de no Ocidente sobre a possibilidade de as Forças Armadas russas intervirem em regiões pró Rússia da Ucrânia, particularmente na região de Crimeia, onde a Frota Russa do Mar Negro está localizada. Mas autoridades russas disseram publicamente até o momento que tal medida é improvável. Fonte: Associated Press.

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