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Rússia estuda apoio ao candidato do Brasil à direção da OMC

Porta-voz russo disse que na decisão será levado em conta "o caráter amistoso e o alto nível das relações bilaterais russo-brasileiras"

O embaixador Roberto Carvalho de Azevêdo é o representante do Brasil na Organização Mundial do Comércio e candidato à direção da entidade (Elza Fiúza/ABr)
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Da Redação

Publicado em 7 de fevereiro de 2013 às 11h44.

Moscou - A Rússia levará em conta suas relações amistosas com o Brasil na hora de estudar seu apoio ao candidato brasileiro à Presidência da Organização Mundial do Comércio ( OMC ), declarou nesta quinta-feira o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores russo, Aleksandr Lukashevich.

"Vamos estudar da maneira mais consciente a candidatura de Roberto Carvalho de Azevêdo ao cargo de diretor-geral da OMC", afirmou em entrevista coletiva o diplomata russo.

Lukashevich disse que será levado em conta "o caráter amistoso e o alto nível das relações bilaterais russo-brasileiras, inclusive a dinâmica positiva nos âmbitos econômico e comercial e a cooperação construtiva ao longo de toda a negociação para a entrada da Rússia na OMC".

"Entendemos que as posturas da Rússia e do Brasil sobre muitos assuntos (que são relativos à OMC) são bastante próximas", disse o porta-voz das Relações Exteriores russo, que, no entanto, afirmou que a decisão final "será tomada somente após o estudo dos programas eleitorais" dos diferentes candidatos ao cargo.

O governo brasileiro anunciou no final de dezembro o seu candidato para a sucessão do francês Pascal Lamy como diretor-geral da OMC durante o período 2013-2017.

A eleição do sucessor de Lamy, um processo que será iniciado em 31 de março e poderá ser estendido até 31 de maio, já conta com pelo menos nove candidatos, entre eles o economista mexicano Herminio Blanco, que foi o principal negociador pelo lado do México no Tratado de Livre Comércio da América do Norte (NAFTA).

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"Vamos estudar da maneira mais consciente a candidatura de Roberto Carvalho de Azevêdo ao cargo de diretor-geral da OMC", afirmou em entrevista coletiva o diplomata russo.

Lukashevich disse que será levado em conta "o caráter amistoso e o alto nível das relações bilaterais russo-brasileiras, inclusive a dinâmica positiva nos âmbitos econômico e comercial e a cooperação construtiva ao longo de toda a negociação para a entrada da Rússia na OMC".

"Entendemos que as posturas da Rússia e do Brasil sobre muitos assuntos (que são relativos à OMC) são bastante próximas", disse o porta-voz das Relações Exteriores russo, que, no entanto, afirmou que a decisão final "será tomada somente após o estudo dos programas eleitorais" dos diferentes candidatos ao cargo.

O governo brasileiro anunciou no final de dezembro o seu candidato para a sucessão do francês Pascal Lamy como diretor-geral da OMC durante o período 2013-2017.

A eleição do sucessor de Lamy, um processo que será iniciado em 31 de março e poderá ser estendido até 31 de maio, já conta com pelo menos nove candidatos, entre eles o economista mexicano Herminio Blanco, que foi o principal negociador pelo lado do México no Tratado de Livre Comércio da América do Norte (NAFTA).

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