Mundo

Rússia enviou 45 mil soldados à fronteira, diz ucraniano

De acordo com ministro, 192 aviões militares e 134 helicópteros de ataque sobrevoam a região

Separatista fica de guarda: conflito no leste ucraniano forçou mais de 285 mil a fugirem, diz ONU (Sergei Karpukhin/Reuters)

Separatista fica de guarda: conflito no leste ucraniano forçou mais de 285 mil a fugirem, diz ONU (Sergei Karpukhin/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de agosto de 2014 às 16h17.

Donetsk, Ucrânia - O porta-voz do Exército ucraniano, Andrily Lysenko, afirmou nesta terça-feira que cerca de 45 mil soldados russos equipados com 160 tanques e 1300 veículos armados estão estacionados ao longo da fronteira com a Ucrânia.

De acordo com o ministro, 192 aviões militares e 134 helicópteros de ataque sobrevoam a região.

Já a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) estima que quase 20 mil soldados estejam na região fronteiriça entre os dois países, quase metade do informado pelo ministro ucraniano.

A Rússia aumentou a presença de suas tropas na fronteira com a Ucrânia no começo deste ano, mas recuou em maio.

Tanto os ucranianos como os Estados Unidos insistiam que os russos estavam gradualmente aumentando sua presença na fronteira, mas o governo do presidente Vladimir Putin negava as acusações.

O conflito no leste da Ucrânia forçou mais de 285 mil pessoas a fugirem de suas casas, afirmou a ONU nesta terça-feira.

A Agência das Nações Unidas para Refugiados informou que mais de 117 mil ucranianos se mudaram para outras regiões dentro do próprio país, enquanto outros 168 mil pessoas fugiram para a Rússia.

Fonte: Associated Press

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaDiplomaciaEuropaRússiaTerrasUcrânia

Mais de Mundo

Como Kamala Harris mexeu com os números da eleição nos EUA?

Chanceleres de Brasil, Colômbia e México cogitam ir à Venezuela para dialogar com Maduro e González

EUA vai enviar aeronaves de combate ao Oriente Médio em meio a ameaças do Irã e aliados a Israel

Sem citar EUA, Amorim critica ‘interferências’ na Venezuela: ‘Os latino-americanos têm que resolver’

Mais na Exame