Área atacada por forças russas em Mariupol (Reuters/Reuters)
Victor Sena
Publicado em 5 de março de 2022 às 09h08.
Última atualização em 5 de março de 2022 às 11h15.
Como resultado da terceira reunião de negociação entre a Ucrânia e a Rússia em meio à guerra entre os país, na última quinta-feira, o país de Vladimir Putin decidiu fazer um cessar-fogo parcial em sua invasão militar no país vizinho.
A interrupção dos ataques foi acertada para garantir a saída de civis da cidade de Mariupol que ficam ao sul do país, no litoral ucraniano, região que tem sido foco de Putin nos últimos dias.
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Mesmo que a Rússia afirme que o cessar-fogo durante este sábado esteja garantido, autoridades das duas cidades ucranianas estão denunciando que os ataques continuam a acontecer.
Segundo a agência de notícias Reuteres, a prefeitura de Mariupol disse que a Rússia não estava cumprindo o cessar-fogo e pediu aos moradores que retornem aos abrigos e aguardem mais informações sobre a evacuação.
Em resposta, o Ministério da Defesa da Rússia acusou "nacionalistas" ucranianos de impedir a saída de civis, informou a agência de notícias RIA.
Para os civis, a saída de Mariupol é necessária porque a Rússia tem atacado a infraestrutura de energia, gás e comunicação da ucrânia. A cidade também está sem medicamentos e alimentos, como já havia denunciado o prefeito Vadym Boychenko nesta quinta-feira.
Neste sábado, a guerra da Rússia contra a Ucrânia completa 10 dias. Desde então, Vladimir Putin consegue controlar principalmente a região leste do país e parte do norte, que inclui a usina nuclear de Chernobyl, epicentro de um acidente nuclear na década de 80.
A usina de Zaporizhzhia, em atividade, e que é a maior da Europa, também foi tomada pelos russos nesta semana. A tomada da usina provocou preocupação da comunidade global porque provocou um incêndio. No local, existem seis reatores nucleares.