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Rússia diz que apoia esforços para resolução da crise do Golfo

Ministro das Relações Exteriores da Rússia assinalou que Moscou "está em contato permanente com os países envolvidos" no conflito envolvendo o Catar

Sergei Lavrov: "estamos dispostos a apoiar todos os esforços para o resgate das relações entre os países do Golfo Pérsico" (Sergei Karpukhin/Reuters)

Sergei Lavrov: "estamos dispostos a apoiar todos os esforços para o resgate das relações entre os países do Golfo Pérsico" (Sergei Karpukhin/Reuters)

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EFE

Publicado em 5 de julho de 2017 às 11h14.

Moscou - O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, afirmou nesta quarta-feira que Moscou apoia "todos os esforços que levem à normalização das relações" entre o Catar e os demais países do Golfo Pérsico.

"Estamos dispostos a apoiar todos os esforços para o resgate das relações entre os países do Golfo Pérsico", disse Lavrov ao término de uma reunião com o secretário-geral da Liga Árabe, o diplomata egípcio Ahmed Aboul Gheit.

O responsável pela diplomacia da Rússia assinalou que Moscou "está em contato permanente com os países envolvidos" no conflito e que "apoia a mediação do Kuwait".

Além disso, Lavrov acrescentou que, se os países do Golfo consideram que a Rússia pode "fazer algo mais" para ajudar a solucionar a crise, "superar divergências e preocupações", Moscou "responderia a esta solicitação".

Desde que a crise entre o Catar e os países do Golfo estourou há exatamente um mês, Moscou, que compartilha importantes interesses econômicos com Doha, defendeu o diálogo para a solução da situação e acredita que o conflito diplomático não tem influência na luta antiterrorista na região.

Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Bahrein e Egito confirmaram hoje, por meio de um comunicado conjunto, que receberam a resposta do Catar para suas exigências, antes que concluísse o ultimato que expirava à meia-noite de hoje, mas não revelaram o conteúdo da mesma.

Os líderes desses países estão reunidos no Cairo para estudar os próximos passos em suas relações com o Catar, país que acusaram de apoiar grupos terroristas, uma alegação rejeitada por Doha.

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