Rússia desmente tratar da sucessão de Assad com o Ocidente
"Isto está em contradição total com nossa posição", disse o chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov
Da Redação
Publicado em 14 de julho de 2012 às 15h44.
Moscou - O ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov, negou nesta sexta-feira que seu país esteja falando com o Ocidente sobre a sucessão de Bashar al-Assad na Síria , como afirmou horas antes o chanceler francês Laurent Fabius.
"Negociações deste tipo não estão sendo realizadas e não podem ocorrer. Isto está em contradição total com nossa posição", afirmou o chefe da diplomacia russa em uma coletiva de imprensa.
Horas antes, o ministro francês das Relações Exteriores, Laurent Fabius, revelou a existência de negociações com a Rússia, aliada da Síria, para preparar a era posterior ao presidente Bashar al-Assad.
"Os próprios russos não têm muito apreço hoje a Bashar al-Assad. Veem que é um tirano e um assassino (...). Mas são sensíveis, caso seja derrubado, à questão de quem o sucederá. As negociações tratam disso", disse Fabius à rádio France Inter.
Até agora, Rússia e China se opuseram no Conselho de Segurança a qualquer ação do conjunto da comunidade internacional contra o regime sírio.
Moscou - O ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov, negou nesta sexta-feira que seu país esteja falando com o Ocidente sobre a sucessão de Bashar al-Assad na Síria , como afirmou horas antes o chanceler francês Laurent Fabius.
"Negociações deste tipo não estão sendo realizadas e não podem ocorrer. Isto está em contradição total com nossa posição", afirmou o chefe da diplomacia russa em uma coletiva de imprensa.
Horas antes, o ministro francês das Relações Exteriores, Laurent Fabius, revelou a existência de negociações com a Rússia, aliada da Síria, para preparar a era posterior ao presidente Bashar al-Assad.
"Os próprios russos não têm muito apreço hoje a Bashar al-Assad. Veem que é um tirano e um assassino (...). Mas são sensíveis, caso seja derrubado, à questão de quem o sucederá. As negociações tratam disso", disse Fabius à rádio France Inter.
Até agora, Rússia e China se opuseram no Conselho de Segurança a qualquer ação do conjunto da comunidade internacional contra o regime sírio.