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Rússia chama apoio do G7 à Ucrânia de cinismo sem limites

"Depois disto, o suposto G7 fala de ações moderadas do exército ucraniano contra seu próprio povo. É de um cinismo sem limites", afirmou premiê

Dmitri Medvedev: primeiro-ministro chamou o apoio do G7 de "cinismo sem limites"  (Simon Dawson/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de junho de 2014 às 17h21.

O primeiro-ministro russo, Dmitri Medvedev, chamou nesta quinta-feira de "cinismo sem limites" o apoio do G7 à operação armada das forças ucranianas contra a insurreição pró- Moscou na região leste do país.

Medvedev mencionou no conselho de ministros a entrada no país de refugiados a partir das regiões de fronteira com a Ucrânia .

"Depois disto, o suposto G7 fala de ações moderadas do exército ucraniano contra seu próprio povo. É de um cinismo sem limites", afirmou, segundo as agências russas.

Em um comunicado divulgado na quarta-feira em Bruxelas, o G7 estimulou o governo ucraniano a manter um enfoque moderado nas operações para restaurar a lei e a ordem no leste do país. A Rússia denuncia uma intervenção desproporcional.

"As pessoas estão assustadas, têm medo, mas as autoridades ucranianas não veem nenhum problema humanitário, afirmam que não existem refugiados: isto é mentira", declarou Medvedev.

O primeiro-ministro calculou que 5.000 pessoas chegam a cada dia à região russa de Rostov Don (sudoeste), procedentes da Ucrânia.

"A diferença entre as saídas e entradas (na fronteira) é de quase 5.000 por dia", disse.

Alguns pedem o status de refugiados.

"Quatro mil já solicitaram. Não tem precedentes", afirmou Medvedev.

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Medvedev mencionou no conselho de ministros a entrada no país de refugiados a partir das regiões de fronteira com a Ucrânia .

"Depois disto, o suposto G7 fala de ações moderadas do exército ucraniano contra seu próprio povo. É de um cinismo sem limites", afirmou, segundo as agências russas.

Em um comunicado divulgado na quarta-feira em Bruxelas, o G7 estimulou o governo ucraniano a manter um enfoque moderado nas operações para restaurar a lei e a ordem no leste do país. A Rússia denuncia uma intervenção desproporcional.

"As pessoas estão assustadas, têm medo, mas as autoridades ucranianas não veem nenhum problema humanitário, afirmam que não existem refugiados: isto é mentira", declarou Medvedev.

O primeiro-ministro calculou que 5.000 pessoas chegam a cada dia à região russa de Rostov Don (sudoeste), procedentes da Ucrânia.

"A diferença entre as saídas e entradas (na fronteira) é de quase 5.000 por dia", disse.

Alguns pedem o status de refugiados.

"Quatro mil já solicitaram. Não tem precedentes", afirmou Medvedev.

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