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Rússia: Al Qaeda está por trás dos atentados na Síria

Segundo analistas, a chegada da Al Qaeda no contexto do conflito sírio é um elemento preocupante que poderá mergulhar o país na violência

Um duplo atentado suicida em Damasco na semana passada deixou 55 mortos e 372 feridos (SANA/AFP)
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Da Redação

Publicado em 14 de maio de 2012 às 09h50.

Moscou - A rede Al Qaeda e seu entorno estão por trás dos sangrentos atentados que atingiram a Síria nos últimos dias, afirmou nesta segunda-feira o Ministério russo das Relações Exteriores.

"Para nós, é absolutamente claro que os grupos terroristas estão por trás de tudo isto, a Al-Qaeda e os grupos que operam com a Al Qaeda", disse à imprensa o vice-ministro russo das Relações Exteriores, Gennady Gatilov.

Um duplo atentado suicida em Damasco na semana passada deixou 55 mortos e 372 feridos, suscitando temores de que elementos extremistas aproveitem a crise na Síria para provocar mais violência.

A chegada da Al Qaeda no contexto do conflito entre o governo sírio e os rebeldes da oposição é um elemento preocupante que poderá mergulhar a Síria na violência, como foi o caso no Iraque depois da invasão americana, segundo analistas.

Gatilov, cujo país resistiu a todas as pressões do Ocidente para que Moscou adotasse uma posição mais dura em relação a Damasco, acrescentou que em tais circunstâncias, é pouco provável que o governo e a oposição sírias iniciem negociações.

"É difícil dizer como as coisas vão evoluir a partir de agora. De imediato, a perspectiva de ver as partes sentarem-se à mesa de negociações não é visível", destacou Gatilov.

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Moscou - A rede Al Qaeda e seu entorno estão por trás dos sangrentos atentados que atingiram a Síria nos últimos dias, afirmou nesta segunda-feira o Ministério russo das Relações Exteriores.

"Para nós, é absolutamente claro que os grupos terroristas estão por trás de tudo isto, a Al-Qaeda e os grupos que operam com a Al Qaeda", disse à imprensa o vice-ministro russo das Relações Exteriores, Gennady Gatilov.

Um duplo atentado suicida em Damasco na semana passada deixou 55 mortos e 372 feridos, suscitando temores de que elementos extremistas aproveitem a crise na Síria para provocar mais violência.

A chegada da Al Qaeda no contexto do conflito entre o governo sírio e os rebeldes da oposição é um elemento preocupante que poderá mergulhar a Síria na violência, como foi o caso no Iraque depois da invasão americana, segundo analistas.

Gatilov, cujo país resistiu a todas as pressões do Ocidente para que Moscou adotasse uma posição mais dura em relação a Damasco, acrescentou que em tais circunstâncias, é pouco provável que o governo e a oposição sírias iniciem negociações.

"É difícil dizer como as coisas vão evoluir a partir de agora. De imediato, a perspectiva de ver as partes sentarem-se à mesa de negociações não é visível", destacou Gatilov.

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