Romney critica Obama por anúncio que o culparia por morte
"Não sei o que aconteceu com uma campanha que era de esperança e mudança. Achei que ele fosse um novo tipo de político", ironizou Romney na entrevista
Da Redação
Publicado em 9 de agosto de 2012 às 18h04.
Washington - O ex-governador de Massachusetts e candidato à Casa Branca Mitt Romney criticou nesta quinta-feira o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pelo anúncio produzido por um grupo democrata que parece responsabilizar o republicano pela morte de uma mulher vítima de câncer.
Em entrevista ao programa de rádio americano "Morning in América", Romney acusou Obama de ter ultrapassado os limites aceitáveis de uma campanha eleitoral com o anúncio. A publicidade foi criado pelo comitê de ação política (super PAC) "Priorities EUA", que não está diretamente relacionado à campanha do atual presidente.
"Não sei o que aconteceu com uma campanha que era de esperança e mudança. Achei que ele fosse um novo tipo de político", ironizou Romney na entrevista.
No anúncio, um trabalhador da indústria siderúrgica sugere que Romney e a empresa de gestão de riscos que ele fundou, Capital Bain, podem ter parte da responsabilidade pela morte de sua mulher por câncer, já que foi essa empresa que fechou a fábrica na qual ele trabalhava e privou sua esposa, portanto, de seguro de saúde.
"Acho que minha mulher não disse nada de sua doença no início porque sabia que não podíamos pagar seu tratamento. Quando a levei ao hospital, não havia nada que pudessem fazer por ela. Morreu em 22 dias", explica o trabalhador, Joe Soptic, na propaganda.
"Não acho que Mitt Romney esteja se dando conta do que fez ao povo. E não acho que isso preocupe Mitt Romney", acrescenta.
A campanha de reeleição de Obama se distanciou do anúncio, ao ressaltar que não tem "qualquer relação" com as produções de "Priorities EUA". "Não temos nenhum conhecimento da história da família", garantiu na quarta-feira a porta-voz da campanha, Jen Psaki.
No entanto, a campanha presidencial não pediu ao super PAC que retire a propaganda, que não começou ainda a ser divulgada em grandes mídias mas está disponível na internet.
O co-fundador de "Priorities EUA", Bill Burton, defendeu o conteúdo do anúncio, ressaltando que seu objetivo é "contar a história de um homem e o impacto que tiveram em sua vida, durante anos e até o dia de hoje, as decisões que tomou Mitt Romney".
"Esta é uma série de anúncios nos quais falaremos sobre as consequências a longo prazo que as decisões de Mitt Romney tiveram nestas comunidades, nestes indivíduos e em suas famílias", disse à "CNN" Burton, que foi assessor de Obama em sua campanha de 2008.
No entanto, quando perguntado se Romney foi responsável pela morte da mulher de Soptic, Burton respondeu: "absolutamente não".
Washington - O ex-governador de Massachusetts e candidato à Casa Branca Mitt Romney criticou nesta quinta-feira o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pelo anúncio produzido por um grupo democrata que parece responsabilizar o republicano pela morte de uma mulher vítima de câncer.
Em entrevista ao programa de rádio americano "Morning in América", Romney acusou Obama de ter ultrapassado os limites aceitáveis de uma campanha eleitoral com o anúncio. A publicidade foi criado pelo comitê de ação política (super PAC) "Priorities EUA", que não está diretamente relacionado à campanha do atual presidente.
"Não sei o que aconteceu com uma campanha que era de esperança e mudança. Achei que ele fosse um novo tipo de político", ironizou Romney na entrevista.
No anúncio, um trabalhador da indústria siderúrgica sugere que Romney e a empresa de gestão de riscos que ele fundou, Capital Bain, podem ter parte da responsabilidade pela morte de sua mulher por câncer, já que foi essa empresa que fechou a fábrica na qual ele trabalhava e privou sua esposa, portanto, de seguro de saúde.
"Acho que minha mulher não disse nada de sua doença no início porque sabia que não podíamos pagar seu tratamento. Quando a levei ao hospital, não havia nada que pudessem fazer por ela. Morreu em 22 dias", explica o trabalhador, Joe Soptic, na propaganda.
"Não acho que Mitt Romney esteja se dando conta do que fez ao povo. E não acho que isso preocupe Mitt Romney", acrescenta.
A campanha de reeleição de Obama se distanciou do anúncio, ao ressaltar que não tem "qualquer relação" com as produções de "Priorities EUA". "Não temos nenhum conhecimento da história da família", garantiu na quarta-feira a porta-voz da campanha, Jen Psaki.
No entanto, a campanha presidencial não pediu ao super PAC que retire a propaganda, que não começou ainda a ser divulgada em grandes mídias mas está disponível na internet.
O co-fundador de "Priorities EUA", Bill Burton, defendeu o conteúdo do anúncio, ressaltando que seu objetivo é "contar a história de um homem e o impacto que tiveram em sua vida, durante anos e até o dia de hoje, as decisões que tomou Mitt Romney".
"Esta é uma série de anúncios nos quais falaremos sobre as consequências a longo prazo que as decisões de Mitt Romney tiveram nestas comunidades, nestes indivíduos e em suas famílias", disse à "CNN" Burton, que foi assessor de Obama em sua campanha de 2008.
No entanto, quando perguntado se Romney foi responsável pela morte da mulher de Soptic, Burton respondeu: "absolutamente não".