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Roche corta provisões a hospitais da Grécia por inadimplência

No entanto, empresa ressaltou vai aumentar as entregas às farmácias gregas que pagam suas faturas

Presidente do grupo suíço, Severin Schwan, revelou que suspendeu a entrega de remédios para tratar o câncer e outras doenças (André Valemtim / Info)
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Da Redação

Publicado em 18 de setembro de 2011 às 09h11.

A Roche cortou a provisão de medicamentos a alguns hospitais públicos gregos por falta de pagamento, e não descarta fazer o mesmo em outros países, advertiu o presidente do grupo suíço, Severin Schwan, em entrevista publicada no sábado pelo jornal nova-iorquino "The Wall Street Journal".

Schwan afirmou que a companhia pode ser obrigada a adotar medidas similares na Espanha e acrescentou que alguns hospitais públicos na Itália e Portugal também estão inadimplentes.

Neste contexto, Schwan revelou que suspendeu a entrega de remédios para tratar o câncer e outras doenças, porque "há hospitais (na Grécia) que têm faturas sem pagamento há três ou quatro anos".

Por outro lado, o presidente da empresa ressaltou que a Roche vai aumentar as entregas às farmácias gregas que pagam suas faturas e que, portanto, os pacientes vão poder adquirir os medicamentos que precisam, mas pagando de seus bolsos nas farmácias e levando os remédios aos hospitais para que sejam administrados por profissionais, quando necessário.

O "The Wall Street Journal" indicou que no ano passado a farmacêutica dinamarquesa Novo Nordisk interrompeu durante várias semanas o envio de determinadas marcas de insulina a hospitais gregos depois que o governo anunciou a redução dos preços em mais de 25%, mas as provisões foram retomadas quando Atenas voltou atrás da decisão.

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A Roche cortou a provisão de medicamentos a alguns hospitais públicos gregos por falta de pagamento, e não descarta fazer o mesmo em outros países, advertiu o presidente do grupo suíço, Severin Schwan, em entrevista publicada no sábado pelo jornal nova-iorquino "The Wall Street Journal".

Schwan afirmou que a companhia pode ser obrigada a adotar medidas similares na Espanha e acrescentou que alguns hospitais públicos na Itália e Portugal também estão inadimplentes.

Neste contexto, Schwan revelou que suspendeu a entrega de remédios para tratar o câncer e outras doenças, porque "há hospitais (na Grécia) que têm faturas sem pagamento há três ou quatro anos".

Por outro lado, o presidente da empresa ressaltou que a Roche vai aumentar as entregas às farmácias gregas que pagam suas faturas e que, portanto, os pacientes vão poder adquirir os medicamentos que precisam, mas pagando de seus bolsos nas farmácias e levando os remédios aos hospitais para que sejam administrados por profissionais, quando necessário.

O "The Wall Street Journal" indicou que no ano passado a farmacêutica dinamarquesa Novo Nordisk interrompeu durante várias semanas o envio de determinadas marcas de insulina a hospitais gregos depois que o governo anunciou a redução dos preços em mais de 25%, mas as provisões foram retomadas quando Atenas voltou atrás da decisão.

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