Riocentro será 'cidade sustentável' durante Rio+20
O centro de convenções, localizado na Zona Oeste do Rio de Janeiro, terá seu controle entregue à ONU no próximo dia 5
Da Redação
Publicado em 30 de maio de 2012 às 19h44.
Rio de Janeiro - O Riocentro, sede da Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável ( Rio+20 ), que será realizada em junho, funcionará como uma cidade com governo e energia próprios e toda uma gama de serviços para atender as delegações de pelo menos 176 países, disseram nesta quarta-feira os organizadores do evento.
O centro de convenções, que ocupa uma área de 100 mil metros quadrados no bairro de Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, terá seu controle entregue à ONU no próximo dia 5.
A área é quatro vezes maior que a utilizada na Cúpula da Terra, realizada em 1992, também no Rio, afirmou o secretário nacional de organização da Rio+20, Laudemar Aguiar, em entrevista coletiva na qual apresentou as instalações ainda em construção.
''Estamos preparados para receber 38 mil pessoas por dia no Riocentro, incluindo os 5 mil membros de logística e segurança'', disse Aguiar.
Para atender essa multidão, o Riocentro contará com 17 restaurantes e dezenas de caixas automáticos, além de 14 salas de conferências e um salão para as assembleias com capacidade para 2,5 mil pessoas.
Espera-se que 50 mil pessoas participem da Rio+20, mas nem todas passarão pelo Riocentro, pois as atividades paralelas à reunião serão realizadas em diferentes pontos da cidade.
Entre os participantes estão confirmados 102 chefes de Estado e de Governo, que formarão uma cúpula de 20 a 22 de junho, mas desde o dia 13 do mesmo mês, centenas de representantes farão reuniões preparatórias.
Os líderes se movimentarão pela cidade em caravanas e, para o restante dos participantes, a organização porá à disposição 350 ônibus que conectarão o Riocentro com os aeroportos e os hotéis dos bairros turísticos da cidade.
A imprensa ocupará parte do Pavilhão 3, um espaço de 8 mil metros quadrados que contará com uma sala com 200 computadores e 600 estações de trabalho para computadores portáteis e com acesso à internet sem fio.
Segundo Aguiar, o fornecimento de energia da sede da reunião será garantido por geradores movidos a diesel com uma capacidade 10 mil quilowatts/hora, suficientes para atender a uma cidade de 120 mil habitantes.
Para compensar as emissões de gases poluentes durante os dias da reunião, o governo está elaborando uma série de medidas ambientais que serão divulgadas nos próximos dias, segundo Aguiar.
A madeira usada na montagem das diferentes salas vem de empresas que possuem certificado ambiental, e os copos descartáveis são fabricados com um material biodegradável extraído das espigas de milho que se decompõe em apenas seis meses.
Os comunicados e documentos de trabalho serão entregues de forma eletrônica para reduzir ao máximo o uso de papel, ''porque a ideia é que esta seja a conferência mais inclusiva e sustentável possível em produtos e serviços'', explicou o diplomata.
''Os eixos serão a acessibilidade, sustentabilidade e conectividade'', destacou Aguiar, que também explicou que todos os acessos terão rampas para pessoas com deficiência e que as transmissões do circuito interno de televisão incluirão linguagens de sinal brasileira e internacional (em inglês).
Rio de Janeiro - O Riocentro, sede da Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável ( Rio+20 ), que será realizada em junho, funcionará como uma cidade com governo e energia próprios e toda uma gama de serviços para atender as delegações de pelo menos 176 países, disseram nesta quarta-feira os organizadores do evento.
O centro de convenções, que ocupa uma área de 100 mil metros quadrados no bairro de Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, terá seu controle entregue à ONU no próximo dia 5.
A área é quatro vezes maior que a utilizada na Cúpula da Terra, realizada em 1992, também no Rio, afirmou o secretário nacional de organização da Rio+20, Laudemar Aguiar, em entrevista coletiva na qual apresentou as instalações ainda em construção.
''Estamos preparados para receber 38 mil pessoas por dia no Riocentro, incluindo os 5 mil membros de logística e segurança'', disse Aguiar.
Para atender essa multidão, o Riocentro contará com 17 restaurantes e dezenas de caixas automáticos, além de 14 salas de conferências e um salão para as assembleias com capacidade para 2,5 mil pessoas.
Espera-se que 50 mil pessoas participem da Rio+20, mas nem todas passarão pelo Riocentro, pois as atividades paralelas à reunião serão realizadas em diferentes pontos da cidade.
Entre os participantes estão confirmados 102 chefes de Estado e de Governo, que formarão uma cúpula de 20 a 22 de junho, mas desde o dia 13 do mesmo mês, centenas de representantes farão reuniões preparatórias.
Os líderes se movimentarão pela cidade em caravanas e, para o restante dos participantes, a organização porá à disposição 350 ônibus que conectarão o Riocentro com os aeroportos e os hotéis dos bairros turísticos da cidade.
A imprensa ocupará parte do Pavilhão 3, um espaço de 8 mil metros quadrados que contará com uma sala com 200 computadores e 600 estações de trabalho para computadores portáteis e com acesso à internet sem fio.
Segundo Aguiar, o fornecimento de energia da sede da reunião será garantido por geradores movidos a diesel com uma capacidade 10 mil quilowatts/hora, suficientes para atender a uma cidade de 120 mil habitantes.
Para compensar as emissões de gases poluentes durante os dias da reunião, o governo está elaborando uma série de medidas ambientais que serão divulgadas nos próximos dias, segundo Aguiar.
A madeira usada na montagem das diferentes salas vem de empresas que possuem certificado ambiental, e os copos descartáveis são fabricados com um material biodegradável extraído das espigas de milho que se decompõe em apenas seis meses.
Os comunicados e documentos de trabalho serão entregues de forma eletrônica para reduzir ao máximo o uso de papel, ''porque a ideia é que esta seja a conferência mais inclusiva e sustentável possível em produtos e serviços'', explicou o diplomata.
''Os eixos serão a acessibilidade, sustentabilidade e conectividade'', destacou Aguiar, que também explicou que todos os acessos terão rampas para pessoas com deficiência e que as transmissões do circuito interno de televisão incluirão linguagens de sinal brasileira e internacional (em inglês).