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Jesse Jackson pede que os EUA suspendam embargo à Cuba

Ativista norte-americano defendeu revogação da medida durante cerimônia em Havana hoje

Jesse Jackson: "Devemos eliminar o bloqueio, a igreja deve lutar contra o bloqueio" (©AFP/Getty Images / Ronald Martinez)
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Da Redação

Publicado em 29 de setembro de 2013 às 16h56.

O reverendo norte-americano Jesse Jackson exigiu que Washington suspenda o embargo econômico que impõe à Cuba há meio século, ao participar de uma cerimônia religiosa em Havana, informou neste domingo a imprensa cubana.

"Devemos eliminar o bloqueio, a igreja deve lutar contra o bloqueio", declarou Jackson em uma cerimônia realizada no sábado à noite no templo batista Ebenezer do município de Marianao, no oeste de Havana, disse a agência cubana Prensa Latina.

Jackson pediu "para construir pontes entre os povos de ambos países", segundo a agência.

"As sanções de Washington contra a ilha caribenha restringem Internet, chamadas telefônicas e transporte, entre outros para Cuba e também para os cidadãos norte-americanos", acrescentou o religioso, de acordo com a agência cubana.

O religioso batista, defensor dos direitos civis, que faz sua terceira visita à ilha, também disse que os Estados Unidos e Cuba devem "reconectar as famílias de novo", segundo a televisão cubana.

O reverendo Raúl Suárez, diretor do Centro Memorial Martin Luther King de Havana, destacou que, desde sua primeira visita à ilha em 1984, Jackson levou a uma nova etapa nas relações entre as igrejas e o Estado comunista cubano, o que classificou como una "benção para nosso país".

Jackson anunciou no sábado, em Havana, que mediaria a libertação de um ex-militar norte-americano que está em poder da guerrilha colombiana das FARC desde julho.

"Aceitamos este dever e esta oportunidade para prestar um serviço ao senhor Kevin Scott, a sua família e a nossa nação também", disse Jackson no sábado, após contar que se reuniu na sexta-feira com os delegados das FARC que negociam em Havana um acordo de paz com o governo colombiano.

Jackson encerrará nesta segunda-feira sua visita de três dias à ilha.

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Jackson pediu "para construir pontes entre os povos de ambos países", segundo a agência.

"As sanções de Washington contra a ilha caribenha restringem Internet, chamadas telefônicas e transporte, entre outros para Cuba e também para os cidadãos norte-americanos", acrescentou o religioso, de acordo com a agência cubana.

O religioso batista, defensor dos direitos civis, que faz sua terceira visita à ilha, também disse que os Estados Unidos e Cuba devem "reconectar as famílias de novo", segundo a televisão cubana.

O reverendo Raúl Suárez, diretor do Centro Memorial Martin Luther King de Havana, destacou que, desde sua primeira visita à ilha em 1984, Jackson levou a uma nova etapa nas relações entre as igrejas e o Estado comunista cubano, o que classificou como una "benção para nosso país".

Jackson anunciou no sábado, em Havana, que mediaria a libertação de um ex-militar norte-americano que está em poder da guerrilha colombiana das FARC desde julho.

"Aceitamos este dever e esta oportunidade para prestar um serviço ao senhor Kevin Scott, a sua família e a nossa nação também", disse Jackson no sábado, após contar que se reuniu na sexta-feira com os delegados das FARC que negociam em Havana um acordo de paz com o governo colombiano.

Jackson encerrará nesta segunda-feira sua visita de três dias à ilha.

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