Presidente da Colômbia e Capriles enfurecem Venezuela
A Venezuela reagiu com fúria à reunião entre o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, e o líder da oposição venezuelana, Henrique Capriles, nesta quarta-feira
Da Redação
Publicado em 29 de maio de 2013 às 23h47.
Caracas/Bogotá - A Venezuela reagiu com fúria à reunião entre o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, e o líder da oposição venezuelana, Henrique Capriles, nesta quarta-feira, dizendo que era uma "bomba" nas relações bilaterais e chamando de volta um emissário para o processo de paz da Colômbia.
Capriles se encontrou com Santos em Bogotá no início de uma turnê pela América Latina para defender sua versão de que a eleição presidencial do mês passado na Venezuela foi fraudulenta e que o governo do presidente Nicolás Maduro, portanto, é ilegítimo.
Capriles, governador de 40 anos e bem visto pelo mercado, perdeu para Maduro, o sucessor do falecido líder socialista Hugo Chávez, por apenas 1,5 ponto percentual, de acordo com os resultados oficiais.
O governo Maduro difamou Capriles como um "fascista" tentando agitar um golpe de Estado na Venezuela, e o poderoso Congresso liderado por Diosdado Cabello, que também é o segundo na hierarquia do governista Partido Socialista, foi o primeiro a reclamar sobre a reunião em Bogotá.
"A Colômbia deve esclarecer se o governo está (ao lado) das intenções golpistas de Capriles, ou com o povo da Venezuela e com o governo legítimo, soberano e constitucional do companheiro Nicolás Maduro", disse Cabello à mídia estatal.
"O presidente Santos está colocando uma bomba nas boas relações que o presidente Chávez insistiu tanto ... Ele está recebendo um assassino, um fascista lá no seu palácio." A Colômbia é uma importante aliada dos Estados Unidos, e o governo anterior a Santos teve relações terríveis com a administração de Chávez.
Mas, apesar das diferenças ideológicas, Santos fez as pazes com Chávez em nome do pragmatismo e de solidariedade regional, após assumir em 2010. Isso ajudou o comércio a fluir e permitiu que ambos os lados perseguissem gangues criminosas na fronteira.
O ministro das Finanças colombiano, Mauricio Cardenas, se ofereceu nesta quarta-feira a fornecer à Venezuela alimentos e bens manufaturados para aliviar a escassez naquele país.
Cardenas manifestou a intenção de se reunir com autoridades venezuelanas para discutir o assunto nos próximos dias e encontrar uma forma de pagamento que pode envolver uma troca de produtos colombianos por petróleo.
Caracas/Bogotá - A Venezuela reagiu com fúria à reunião entre o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, e o líder da oposição venezuelana, Henrique Capriles, nesta quarta-feira, dizendo que era uma "bomba" nas relações bilaterais e chamando de volta um emissário para o processo de paz da Colômbia.
Capriles se encontrou com Santos em Bogotá no início de uma turnê pela América Latina para defender sua versão de que a eleição presidencial do mês passado na Venezuela foi fraudulenta e que o governo do presidente Nicolás Maduro, portanto, é ilegítimo.
Capriles, governador de 40 anos e bem visto pelo mercado, perdeu para Maduro, o sucessor do falecido líder socialista Hugo Chávez, por apenas 1,5 ponto percentual, de acordo com os resultados oficiais.
O governo Maduro difamou Capriles como um "fascista" tentando agitar um golpe de Estado na Venezuela, e o poderoso Congresso liderado por Diosdado Cabello, que também é o segundo na hierarquia do governista Partido Socialista, foi o primeiro a reclamar sobre a reunião em Bogotá.
"A Colômbia deve esclarecer se o governo está (ao lado) das intenções golpistas de Capriles, ou com o povo da Venezuela e com o governo legítimo, soberano e constitucional do companheiro Nicolás Maduro", disse Cabello à mídia estatal.
"O presidente Santos está colocando uma bomba nas boas relações que o presidente Chávez insistiu tanto ... Ele está recebendo um assassino, um fascista lá no seu palácio." A Colômbia é uma importante aliada dos Estados Unidos, e o governo anterior a Santos teve relações terríveis com a administração de Chávez.
Mas, apesar das diferenças ideológicas, Santos fez as pazes com Chávez em nome do pragmatismo e de solidariedade regional, após assumir em 2010. Isso ajudou o comércio a fluir e permitiu que ambos os lados perseguissem gangues criminosas na fronteira.
O ministro das Finanças colombiano, Mauricio Cardenas, se ofereceu nesta quarta-feira a fornecer à Venezuela alimentos e bens manufaturados para aliviar a escassez naquele país.
Cardenas manifestou a intenção de se reunir com autoridades venezuelanas para discutir o assunto nos próximos dias e encontrar uma forma de pagamento que pode envolver uma troca de produtos colombianos por petróleo.