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Retirada de tropas do Afeganistão "não é uma opção" para EUA

Atualmente 100.000 soldados estrangeiros estão mobilizados no Afeganistão, dois terços dos quais são americanos


	Tropas americanas: "Sem dúvida é uma possibilidade para os afegãos: se já não querem a ajuda de ninguém, não vamos ficar, mas não penso que os afegãos tomarão esta decisão", disse Dobbins (Romeo Gacad/AFP)

Tropas americanas: "Sem dúvida é uma possibilidade para os afegãos: se já não querem a ajuda de ninguém, não vamos ficar, mas não penso que os afegãos tomarão esta decisão", disse Dobbins (Romeo Gacad/AFP)

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Da Redação

Publicado em 10 de setembro de 2013 às 15h26.

O enviado especial de Washington para o Afeganistão e Paquistão, James Dobbins, disse nesta terça-feira estar cético a respeito de uma retirada total das tropas americanas do Afeganistão, prevista para o fim de 2014, informando que os dois países querem manter um mínimo de soldados.

Segundo Dobbins, a retirada total do Afeganistão de todos os soldados americanos no fim de 2014 "não é uma opção" para os Estados Unidos.

"Sem dúvida é uma possibilidade para os afegãos: se já não querem a ajuda de ninguém, não vamos ficar, mas não penso que os afegãos tomarão esta decisão", disse ante um grupo de reflexão em Washington.

Segundo o enviado especial, "vários milhares de soldados americanos e vários milhares de soldados da Otan" provavelmente permanecerão no Afeganistão em 2015 e depois.

Atualmente 100.000 soldados estrangeiros estão mobilizados no Afeganistão, dois terços dos quais são americanos.

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