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Restrições não afetarão atletas, diz Comitê Olímpico dos EUA

Líderes da Usoc receberam indagações sobre o impacto da medida de Trump que restringe as viagens de visitantes de países com maioria muçulmana

Scott Blackmun: ele afirmou que o Movimento Olímpico foi fundado sobre os princípios da diversidade e da inclusão, da oportunidade e da superação da adversidade (Kyle Terada/Reuters)
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Reuters

Publicado em 31 de janeiro de 2017 às 10h54.

O Comitê Olímpico dos Estados Unidos (Usoc) disse na segunda-feira que foi informado pelo governo norte-americano que as restrições de viagem impostas pelo presidente Donald Trump a visitantes de alguns países de maioria muçulmana não devem afetar atletas que disputarão provas internacionais nos EUA.

Os líderes da Usoc receberam uma série de indagações sobre o impacto da medida de Trump, e disseram que o governo lhes comunicou que irá agir para fazer com que os atletas estrangeiros recebam acesso mais rápido aos EUA para participarem de competições esportivas.

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"Fomos indagados especificamente sobre o impacto que o decreto presidencial poderia ter sobre os atletas e as autoridades vindo aos Estados Unidos para competir", disseram o presidente do conselho do Usoc,Larry Probst, e o diretor-executivo, Scott Blackmun.

"O governo dos EUA nos avisou hoje que irá trabalhar conosco para fazer com que atletas e autoridades de todos os países tenham acesso mais rápido aos Estados Unidos de forma a participar de competições atléticas internacionais".

Com o decreto de sexta-feira, Trump proibiu a imigração de sete países majoritariamente muçulmanos --Síria, Iraque, Irã, Líbia, Somália, Sudão e Iêmen-- e suspendeu temporariamente a entrada de todos os refugiados.

Probst e Blackmun disseram que, assim como seu país, o Movimento Olímpico foi fundado sobre os princípios da diversidade e da inclusão, da oportunidade e da superação da adversidade.

No início da segunda-feira, a delegação de luta olímpica dos EUA disse que planeja enviar uma equipe para a Copa do Mundo do mês que vem no Irã, apesar de este ter anunciado que irá barrar cidadãos norte-americanos em retaliação ao decreto de imigração de Trump.

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