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Residentes israelenses pedem ajuda para deixar suas casas

Cerca de 400 famílias israelenses solicitaram ajuda ao governo para abandonar suas casas em zonas próximas à fronteira com Gaza

Foguete disparado contra Israel: dois civis israelenses morreram desde 8 de julho (Menahem Kahana/AFP)
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Da Redação

Publicado em 25 de agosto de 2014 às 13h25.

Jerusalém - Cerca de 400 famílias israelenses solicitaram nos últimos três dias ajuda ao governo para abandonar suas casas em zonas próximas à fronteira com Gaza , depois que na sexta-feira uma criança de quarto anos morreu ao ser alcançada por um morteiro, informou nesta segunda-feira o jornal progressista "Ha'aretz".

Segundo a publicação, o Executivo israelense trabalha na busca de soluções para estas pessoas através da Autoridade Nacional de Gestão de Emergências do Ministério da Defesa, para que não dependam de doações, como ocorria no início da ofensiva em Gaza.

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Os interessados disseram que não se trata de uma evacuação permanente, mas para encontrar um lugar longe do perímetro no qual com frequência são registrados impactos de foguetes lançados por milícias palestinas desde a Faixa, precisa o jornal.

"Nos disseram para não chamarmos de evacuação, só um respiro, mas deveríamos dizer claramente. Deixamos o kibutz já que é impossível estar ali", explicou o representante do kibutz de Ein Hashlosha, a um quilômetro da linha fronteiriça com Gaza.

A autoridade competente iniciou a mudança de dez famílias para hotéis ou instalações da Associação para o bem-estar dos Soldados e espera-se que durante o dia o resto de litigantes, até um total de 400 famílias, também sejam evacuadas.

O jornal explicou que atualmente apenas 30% dos residentes da zona permanecem na área, porcentagem que aumenta até 80% nas zonas fora do alcance dos morteiros.

Desde 8 de julho, quando o Exército israelense iniciou a ofensiva militar contra a Faixa, dois civis israelenses, entre eles um menor, morreram pelo disparo de foguetes e morteiros desde Gaza em um raio próximo à zona, além de um beduíno e um trabalhador filipino.

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