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Resgate de crianças e adulto na Tailândia avança para caverna central

As autoridades continuam as buscas pelo treinador e as 12 crianças desperecidas dentro de uma caverna há oito dias

As autoridades tem dificuldades em acessar a caverna com 10 quilômetros de extensão por conta do alegamento de algumas passagens (Soe Zeya Tun/Reuters)

As autoridades tem dificuldades em acessar a caverna com 10 quilômetros de extensão por conta do alegamento de algumas passagens (Soe Zeya Tun/Reuters)

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EFE

Publicado em 2 de julho de 2018 às 09h57.

Bangcoc - As equipes de resgate conseguiram se aproximar neste domingo até uma distância de um quilômetro da gruta central onde as autoridades da Tailândia acreditam que continuem presos 12 crianças e um adulto, em uma caverna do norte do país, há oito dias.

Ajudados pela diminuição das inundações nas estreitas passagens que dão acesso à cavidade, mergulhadores dos corpos militares de elite colocaram cilindros de oxigênio com o objetivo de uma hipotética operação de salvamento.

"Não vamos voltar atrás (...), vamos continuar até encontrar as crianças", declarou o comandante-chefe dos órgãos navais especiais, Apakorn Yukongkaew, informou o jornal "Bangcoc Post".

Desde que no último dia 23 o alarme foi dado, cerca de 1.300 soldados participaram das tarefas de busca e resgate das crianças, membros de um time de futebol, e seu técnico na gruta do parque natural Tham Luang-Khun Nam Nang Non, na província de Chiang Rai.

As esperanças estão em uma ilhota, conhecida como "a praia de Pattaya", na cavidade central da caverna e à qual as equipes de resgate ainda não conseguiram ter acesso.

O principal impedimento são as várias passagens estreitas inundadas ao longo da caverna, a quarta mais longa da Tailândia, com cerca de 10 quilômetros de extensão e frequentes mudanças de nível.

As equipes tem utilizado 20 bombas de extração para reduzir o nível da água nas partes mais alagadas, tarefas que se viram dificultadas pelo temporal que castiga a região e problemas mecânicos.

Segundo a versão oficial, os desaparecidos - 12 menores entre 11 e 16 anos e um jovem de 26 anos - entraram no sábado passado nas galerias após um treino, quando uma súbita tempestade começou a inundar a cavidade e impediu sua saída.

Em relação à dificuldade do acesso subterrâneo, as autoridades também rastreiam a densa selva da montanha na busca de entradas alternativas à gruta pela qual descer.

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