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Republicanos temem que Trump vença primárias nos EUA

"Meu partido enlouqueceu", disse o senador pela Carolina do Sul Lindsey Graham, que chamou Trump de "maluco"

Donald Trump: "Meu partido enlouqueceu", disse o senador pela Carolina do Sul Lindsey Graham, que chamou o candidato de "maluco" (REUTERS/Rick Wilking)
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Da Redação

Publicado em 27 de fevereiro de 2016 às 17h00.

Washington, - Medo e até repugnância são sentidos por vários republicanos do Congresso dos Estados Unidos, diante da possibilidade de que Donald Trump seja o nome do partido na disputa pela presidência.

"Meu partido enlouqueceu", disse o senador pela Carolina do Sul Lindsey Graham, que chamou Trump de "maluco" e compara o impacto para sua sigla da possibilidade de Trump representar o Partido Republicano na disputa pela Casa Branca ao estrago feito pelo iceberg ao Titanic.

Os republicanos têm um medo palpável de que Trump faça o partido se afastar de hispânicos, minorias, independentes e mulheres, levando esses grupos a preferir o nome democrata em novembro e tirando dos republicanos a presidência, a maioria no Senado e também reduzindo a vantagem republicana na Câmara dos Representantes. Com a morte do juiz Antonin Scalia, o equilíbrio ideológico da Suprema Corte pode estar em jogo.

Trump ganhou pontos na disputa entre os pré-candidatos nesta semana, após vencer em Nevada. Na sexta-feira, ele conseguiu o apoio do governador de New Jersey, Chris Christie, um impulso para a campanha antes da chamada Super Terça, quando haverá primárias em 11 Estados. Os principais rivais dele, os senadores Marco Rubio e Ted Cruz, lutam para ganhar votos e manter a disputa viva.

Ao aceitar o apoio de Christie, Trump insultou Rubio e o candidato republicano de 2012, Mitt Romney. Segundo o deputado republicano Carlos Curbelo, da Flórida, Trump "é ofensivo para a maioria absoluta das pessoas no meu distrito, como é ofensivo para mim". "Donald Trump faz e diz coisas que nós ensinamos a nossas crianças para não fazer."

Na questão da imigração, o empresário de Nova York prometeu acabar com o direito de cidadania para os filhos de imigrantes que nascem nos EUA, construir um muro na fronteira com o México financiado pelo próprio México e potencialmente deportar milhões de imigrantes que vivem na ilegalidade. Não é surpreendente que oito entre dez eleitores hispânicos tenham uma visão negativa de Trump, segundo uma recente pesquisa da Univision e do Washington Post.

A expectativa é que o Partido Republicano mantenha sem dificuldades a maioria na Câmara dos Representantes dos EUA, onde possuem uma maioria de 246 ante 188 democratas. No Senado, a vantagem dos republicanos é de 54 a 46 e o partido de Trump precisa defender 24 cadeiras na próxima eleição e os democratas, apenas dez. Fonte: Associated Press.

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Trump ganhou pontos na disputa entre os pré-candidatos nesta semana, após vencer em Nevada. Na sexta-feira, ele conseguiu o apoio do governador de New Jersey, Chris Christie, um impulso para a campanha antes da chamada Super Terça, quando haverá primárias em 11 Estados. Os principais rivais dele, os senadores Marco Rubio e Ted Cruz, lutam para ganhar votos e manter a disputa viva.

Ao aceitar o apoio de Christie, Trump insultou Rubio e o candidato republicano de 2012, Mitt Romney. Segundo o deputado republicano Carlos Curbelo, da Flórida, Trump "é ofensivo para a maioria absoluta das pessoas no meu distrito, como é ofensivo para mim". "Donald Trump faz e diz coisas que nós ensinamos a nossas crianças para não fazer."

Na questão da imigração, o empresário de Nova York prometeu acabar com o direito de cidadania para os filhos de imigrantes que nascem nos EUA, construir um muro na fronteira com o México financiado pelo próprio México e potencialmente deportar milhões de imigrantes que vivem na ilegalidade. Não é surpreendente que oito entre dez eleitores hispânicos tenham uma visão negativa de Trump, segundo uma recente pesquisa da Univision e do Washington Post.

A expectativa é que o Partido Republicano mantenha sem dificuldades a maioria na Câmara dos Representantes dos EUA, onde possuem uma maioria de 246 ante 188 democratas. No Senado, a vantagem dos republicanos é de 54 a 46 e o partido de Trump precisa defender 24 cadeiras na próxima eleição e os democratas, apenas dez. Fonte: Associated Press.

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