Repressão na Síria provocou pelo menos 2.600 mortos, segundo ONU
Alta comissária da Organização das Nações Unidas diz que a cifra corresponde aos homicídios no país desde meados de março, quando começaram os protestos contra Assad
Da Redação
Publicado em 12 de setembro de 2011 às 07h29.
Genebra - A repressão governamental na Síria causou pelo menos 2.600 mortos, disse hoje a alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pillay.
"De acordo com fontes fidedignas no local, o número de assassinados nesse país desde o início das manifestações, em meados de março, atingiu pelo menos 2.600", afirmou na sessão inaugural do Conselho de Direitos Humanos.
Os protestos civis contra o regime de Bashar al Assad já duram seis meses na Síria, a onde se impede a entrada de observadores de direitos humanos e da imprensa internacional.
Ao se referir à situação da Síria, o responsável de direitos humanos da ONU defendeu um esforço internacional destinado a proteger os civis em situações de violência.
Pillay mencionou em seu discurso as informações "extremamente alarmantes" que vêm da Líbia e que dão conta de "violações brutais, incluindo execuções sumárias e desaparecimentos".
Acrescentou que a situação dos imigrantes de origem africana neste último país é outro motivo de preocupação, devido a que costumam ser tomados por mercenários contratados por Muammar Kadafi para enfrentar a população civil.
"Em situações de transição ou de protestos deve haver contenção e por isso chamo quem têm autoridade para que atuem para prevenir os atos criminosos ou de vingança", assinalou Pillay.
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Genebra - A repressão governamental na Síria causou pelo menos 2.600 mortos, disse hoje a alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pillay.
"De acordo com fontes fidedignas no local, o número de assassinados nesse país desde o início das manifestações, em meados de março, atingiu pelo menos 2.600", afirmou na sessão inaugural do Conselho de Direitos Humanos.
Os protestos civis contra o regime de Bashar al Assad já duram seis meses na Síria, a onde se impede a entrada de observadores de direitos humanos e da imprensa internacional.
Ao se referir à situação da Síria, o responsável de direitos humanos da ONU defendeu um esforço internacional destinado a proteger os civis em situações de violência.
Pillay mencionou em seu discurso as informações "extremamente alarmantes" que vêm da Líbia e que dão conta de "violações brutais, incluindo execuções sumárias e desaparecimentos".
Acrescentou que a situação dos imigrantes de origem africana neste último país é outro motivo de preocupação, devido a que costumam ser tomados por mercenários contratados por Muammar Kadafi para enfrentar a população civil.
"Em situações de transição ou de protestos deve haver contenção e por isso chamo quem têm autoridade para que atuem para prevenir os atos criminosos ou de vingança", assinalou Pillay.
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