Repressão na Síria faz ao menos 19 mortos
Neste sábado expira o prazo de três dias dado pela Liga Árabe na quarta para que o regime sírio interrompa a violência e receba os observadores árabes no território
Da Redação
Publicado em 19 de novembro de 2011 às 15h26.
Cairo - Ao menos 19 pessoas morreram neste sábado na Síria , incluindo um soldado, em mais uma ação repressora do regime sírio e em confrontos de militares desertores com as forças armadas.
Relatos dos opositores Comitês de Coordenação Local contabilizam sete civis mortos na cidade de Kafr Takharim, na província setentrional de Idleb, mesmo número de óbitos na província de Homs (centro), quatro em Hama (centro) e um último em Bukamal, no leste do país.
Comunicado do opositor Observatório Sírio de Direito Humanos informou 12 mortos. Os Comitês, um dos grupos mais ativos da oposição e que divulga as vítimas diante do bloqueio ao acesso da imprensa imposto por Damasco, acusaram o regime de Bashar al Assad de assassinar um jurista.
Neste sábado expira o prazo de três dias dado pela Liga Árabe na quarta para que o regime sírio interrompa a violência e receba os observadores árabes no território.
Na quinta, a Síria se pronunciou por escrito ao organismo pan-árabe aceitando receber a missão de observadores, desde que façam 'algumas modificações' no programa.
O secretário-geral da Liga Árabe, Nabil el-Araby, recebeu uma mensagem do ministro das Relações Exteriores sírio, Walid al Moualem, incluindo uma série de emendas ao protocolo proposto pela organização referentes aos trabalhos da missão de observadores.
A repressão na Síria deixou mais de 3,5 mil mortos desde o início das revoltas em meados de março, conforme os últimos dados da ONU.
Cairo - Ao menos 19 pessoas morreram neste sábado na Síria , incluindo um soldado, em mais uma ação repressora do regime sírio e em confrontos de militares desertores com as forças armadas.
Relatos dos opositores Comitês de Coordenação Local contabilizam sete civis mortos na cidade de Kafr Takharim, na província setentrional de Idleb, mesmo número de óbitos na província de Homs (centro), quatro em Hama (centro) e um último em Bukamal, no leste do país.
Comunicado do opositor Observatório Sírio de Direito Humanos informou 12 mortos. Os Comitês, um dos grupos mais ativos da oposição e que divulga as vítimas diante do bloqueio ao acesso da imprensa imposto por Damasco, acusaram o regime de Bashar al Assad de assassinar um jurista.
Neste sábado expira o prazo de três dias dado pela Liga Árabe na quarta para que o regime sírio interrompa a violência e receba os observadores árabes no território.
Na quinta, a Síria se pronunciou por escrito ao organismo pan-árabe aceitando receber a missão de observadores, desde que façam 'algumas modificações' no programa.
O secretário-geral da Liga Árabe, Nabil el-Araby, recebeu uma mensagem do ministro das Relações Exteriores sírio, Walid al Moualem, incluindo uma série de emendas ao protocolo proposto pela organização referentes aos trabalhos da missão de observadores.
A repressão na Síria deixou mais de 3,5 mil mortos desde o início das revoltas em meados de março, conforme os últimos dados da ONU.