Repressão de protestos deixa pelo menos 25 mortos na Síria
Protestos no país inteiro acabaram reprimido com violência, segundo ativistas
Da Redação
Publicado em 8 de abril de 2011 às 16h07.
Cairo - Pelo menos 25 pessoas morreram nesta sexta-feira na Síria, 17 delas na cidade meridional de Deraa, após as forças de segurança reprimirem manifestações realizadas em diversos pontos do país, informou à Agência Efe um ativista de direitos humanos sírio.
O ativista e advogado Haizam Maleh afirmou que a maioria das cidades da Síria são palco de protestos pacíficos contra o regime de Bashar al-Assad, que estão sendo duramente reprimidos pelas forças da ordem.
Em conversa por telefone de Damasco, Maleh indicou que cerca de 25 pessoas morreram em Deraa e em diferentes localidades dos arredores de Damasco.
"A Polícia e os agentes secretos disparam diretamente contra os manifestantes", denunciou o ativista.
Por sua vez, o expresso político Yasser Hajj Saleh assegurou também à Agência Efe que "as manifestações se generalizaram na maioria das cidades do país".
Entre os lugares nos quais foram realizados protestos, Saleh citou as cidades litorâneas de Latakia e Tartus, Homs, ao norte de Damasco, e a cidade setentrional de Kameshli.
Além disso, o expresso confirmou a morte de 17 pessoas em Deraa e assinalou que entre as vítimas há dois médicos.
Previamente, um morador dessa localidade disse à Agência Efe que o Exército sírio tinha disparado contra os manifestantes para tentar dispersar os milhares de pessoas que após a oração muçulmana do meio-dia iniciaram marchas de protesto, causando pelo menos quatro mortos.
A agência oficial de notícias "Sana" informou que um motorista de ambulâncias e um policial morreram em Deraa e que dezenas de civis e policiais sofreram ferimentos com os disparos de homens armados sem identificar.
A Síria é palco desde meados de março passado de protestos políticos, que, segundo diferentes ONG, já deixaram mais de cem mortos.
Cairo - Pelo menos 25 pessoas morreram nesta sexta-feira na Síria, 17 delas na cidade meridional de Deraa, após as forças de segurança reprimirem manifestações realizadas em diversos pontos do país, informou à Agência Efe um ativista de direitos humanos sírio.
O ativista e advogado Haizam Maleh afirmou que a maioria das cidades da Síria são palco de protestos pacíficos contra o regime de Bashar al-Assad, que estão sendo duramente reprimidos pelas forças da ordem.
Em conversa por telefone de Damasco, Maleh indicou que cerca de 25 pessoas morreram em Deraa e em diferentes localidades dos arredores de Damasco.
"A Polícia e os agentes secretos disparam diretamente contra os manifestantes", denunciou o ativista.
Por sua vez, o expresso político Yasser Hajj Saleh assegurou também à Agência Efe que "as manifestações se generalizaram na maioria das cidades do país".
Entre os lugares nos quais foram realizados protestos, Saleh citou as cidades litorâneas de Latakia e Tartus, Homs, ao norte de Damasco, e a cidade setentrional de Kameshli.
Além disso, o expresso confirmou a morte de 17 pessoas em Deraa e assinalou que entre as vítimas há dois médicos.
Previamente, um morador dessa localidade disse à Agência Efe que o Exército sírio tinha disparado contra os manifestantes para tentar dispersar os milhares de pessoas que após a oração muçulmana do meio-dia iniciaram marchas de protesto, causando pelo menos quatro mortos.
A agência oficial de notícias "Sana" informou que um motorista de ambulâncias e um policial morreram em Deraa e que dezenas de civis e policiais sofreram ferimentos com os disparos de homens armados sem identificar.
A Síria é palco desde meados de março passado de protestos políticos, que, segundo diferentes ONG, já deixaram mais de cem mortos.