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Reino Unido propõe nova regra para cisão de bancos

Grã-Bretanha está reformulando a legislação de seu sistema bancário após a crise financeira de 2008


	O ministro britânico das Finanças, George Osborne: "Se um banco desprezar as regras, o regulador e o Tesouro terão poder para dividi-lo"
 (Andrew Yates/AFP)

O ministro britânico das Finanças, George Osborne: "Se um banco desprezar as regras, o regulador e o Tesouro terão poder para dividi-lo" (Andrew Yates/AFP)

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Da Redação

Publicado em 4 de fevereiro de 2013 às 11h50.

Londres - Bancos britânicos que não blindarem suas operações cotidianas das atividades de investimento de risco poderão ser divididos, afirmou nesta segunda-feira o ministro das Finanças, George Osborne.

A Grã-Bretanha está reformulando a legislação de seu sistema bancário após a crise financeira de 2008, quando o governo teve de injetar 65 bilhões de libras (102 bilhões de dólares) em dinheiro do contribuinte nos resgates do Royal Bank of Scotland e do Lloyds.

Os bancos já esperavam ter de criar redes de proteção ao redor de atividades cotidianas como contas correntes e pagamentos, separando essas áreas de atividades mais arriscadas como operações de banco de investimento.

Mas Osborne afirmou que está preparado para ir mais fundo. "Se um banco desprezar as regras, o regulador e o Tesouro terão poder para dividi-lo, numa separação completa, não apenas criando uma barreira. No jargão, vamos 'eletrificar a cerca'", disse o ministro.

A divisão dos bancos que não cumprirem a regra foi pedida por parlamentares que revisaram planos do governo no final do ano passado. Sob as novas normas, o Banco da Inglaterra vai monitorar se as instituições garantem que os riscos tomados pelas áreas de banco de investimento não afetarão suas divisões de varejo.

Se o banco central encontrar alguma violação, o governo vai tomar a decisão final e politicamente sensível de forçar os bancos a vender uma das duas atividades.

A legislação vai ser enviada ao Parlamento ainda nesta segunda-feira e Osborne afirmou que espera que seja aprovada dentro de um ano.

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