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Reino Unido proibirá tratamentos de reorientação sexual

Programa será parte de um novo plano de ação para os direitos de lésbicas, gays, transexuais e bissexuais que conta com um orçamento de 5 milhões de euros

Governo discursa por uma sociedade mais inclusiva (Peter Nicholls/Reuters)
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EFE

Publicado em 2 de julho de 2018 às 22h22.

Londres - O governo do Reino Unido anunciou nesta terça-feira (data local) que proibirá os tratamentos de reorientação sexual como parte de um novo plano de ação para uma sociedade mais inclusiva com o coletivo LGBT.

O Executivo da conservadora Theresa May iniciou hoje esse programa em defesa dos direitos de lésbicas, gays, transexuais e bissexuais que conta com um orçamento de 5 milhões de euros.

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Mais de 108.000 pessoas LGBT participaram de uma pesquisa governamental para elaborar o programa, das quais 2% reconheceu ter recorrido a tratamentos de conversão sexual enquanto 5% afirmou que tinha recebido ofertas nesse sentido.

"Consideraremos todas as opções legislativas e não legislativas para proibir a promoção ou a oferta de tratamentos de conversão", afirma o plano de ação divulgado pelo governo britânico.

Além disso, dois de cada três consultados indicaram que evitam dar a mão em público a seu parceiro do mesmo sexo por medo de uma reação ruim, enquanto 23% afirmou que seus companheiros de trabalho tinham respondido de forma negativa ao saber de sua homossexualidade.

Nesse sentido, a chefe do Executivo britânico declarou que o Reino Unido "pode sentir-se orgulhoso de ser um líder mundial" no que se refere aos direitos LGBT, embora tenha ressaltado que o resultado da pesquisa lhe permitiu ver quais são as áreas nas quais pode melhorar a vida deste coletivo.

"Fiquei impactada pela quantidade de respostas que diziam que não podiam ser abertas com sua orientação sexual", lamentou.

"Ninguém nunca deveria ter de esconder quem é ou a quem ama", destacou May, antes de ressaltar que o plano do governo representa "passos concretos" para conseguir uma mudança "real e durável" na sociedade. EFE

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