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Reino Unido pedirá documento para votar a partir de 2018

Na Inglaterra, na Escócia e no País de Gales, o eleitor deve apenas dizer seu nome e seu endereço na hora de votar

Cédulas de votação: autoridades também avaliam medidas de segurança adicionais (Jon Nazca/Reuters)

Cédulas de votação: autoridades também avaliam medidas de segurança adicionais (Jon Nazca/Reuters)

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EFE

Publicado em 27 de dezembro de 2016 às 09h07.

Londres - Os eleitores britânicos deverão apresentar uma identificação antes de depositar a cédula na urna em diversas circunscrições do Reino Unido a partir de 2018, quando vai começar um programa para combater a fraude eleitoral, anunciou o governo nesta terça-feira.

Na Inglaterra, na Escócia e no País de Gales não é necessário mostrar qualquer documentação na hora de votar. Nesses lugares, o eleitor deve apenas dizer seu nome e seu endereço, dados que são comparados com o registro do censo antes de depositar a cédula.

As eleições locais na Inglaterra previstas para 3 de maio de 2018 serão o primeiro teste para um plano que o Executivo da primeira-ministra, Theresa May, avalia estender ao resto do território futuramente.

"Ao eliminar a fraude e corrigir práticas improcedentes garantimos a integridade do nosso sistema eleitoral e construímos uma democracia clara e segura que funcione para todos", disse o secretário de Estado para Assuntos Constitucionais, Chris Skidmore.

As circunscrições que participarão do projeto-piloto aceitarão diversos tipos de documentos de identificação, como carteira de motorista, passaporte e comprovante de residência, e o governo descartou a criação de um documento específico para participar das votações.

Além disso, as autoridades avaliam medidas de segurança adicionais, como endurecer os controles para registro no censo de eleitores pelo correio e obrigar a renovação dessa inscrição a cada três anos.

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