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Reino Unido expulsa diplomatas iranianos

O ministro de Relações Exteriores do Reino Unido, William Hague, anunciou que os diplomatas do Irã têm "48 horas" para deixar o país

Hague declarou que o ataque à embaixada britânica no Irã teve "algum tipo de consentimento por parte do regime" iraniano (Oli Scarff/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 30 de novembro de 2011 às 11h47.

Londres - O ministro de Relações Exteriores do Reino Unido , William Hague, anunciou nesta quarta-feira à Câmara dos Comuns que os diplomatas iranianos têm "48 horas" para deixar o país, e que a embaixada britânica em Teerã foi fechada.

Hague disse que estas medidas foram tomadas devido ao ataque feito ontem à representação britânica na capital do Irã. Os diplomatas do Reino Unido que estavam no país islâmico já voltaram a Londres.

Na terça, um grupo de estudantes arrancou a bandeira britânica da embaixada em Teerã, roubaram documentos e causaram graves danos materiais após uma manifestação convocada contra o Reino Unido por sua rejeição ao programa nuclear iraniano.

O chefe do Foreign Office afirmou hoje aos membros do Parlamento britânico que esse incidente representa "uma violação" das leis internacionais e da Convenção de Viena, que obriga os governos a garantir a segurança de embaixadas e diplomatas estrangeiros em seu território.

Hague declarou que o ataque à embaixada britânica teve "algum tipo de consentimento por parte do regime" iraniano, e agradeceu pela condenação expressada imediatamente por muitos países ocidentais e pelas Nações Unidas.

Antes do anúncio de Hague sobre o fechamento da embaixada britânica em Teerã, o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, havia dito que o país considerava tomar "medidas muito duras" por um incidente que qualificou como um "ultraje".

A medida ocorre também depois da decisão do Irã de reduzir nesta semana os laços diplomáticos com Londres como retaliação pelo governo britânico ter cortado as relações financeiras com os bancos iranianos, entre eles o Banco Central.

O chanceler britânico disse hoje que as relações com o regime iraniano estavam "difíceis" pelas divergências entre os dois países sobre direitos humanos e o programa nuclear de Teerã, mas que isso não justifica a gravidade da situação ocorrida ontem.

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Na terça, um grupo de estudantes arrancou a bandeira britânica da embaixada em Teerã, roubaram documentos e causaram graves danos materiais após uma manifestação convocada contra o Reino Unido por sua rejeição ao programa nuclear iraniano.

O chefe do Foreign Office afirmou hoje aos membros do Parlamento britânico que esse incidente representa "uma violação" das leis internacionais e da Convenção de Viena, que obriga os governos a garantir a segurança de embaixadas e diplomatas estrangeiros em seu território.

Hague declarou que o ataque à embaixada britânica teve "algum tipo de consentimento por parte do regime" iraniano, e agradeceu pela condenação expressada imediatamente por muitos países ocidentais e pelas Nações Unidas.

Antes do anúncio de Hague sobre o fechamento da embaixada britânica em Teerã, o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, havia dito que o país considerava tomar "medidas muito duras" por um incidente que qualificou como um "ultraje".

A medida ocorre também depois da decisão do Irã de reduzir nesta semana os laços diplomáticos com Londres como retaliação pelo governo britânico ter cortado as relações financeiras com os bancos iranianos, entre eles o Banco Central.

O chanceler britânico disse hoje que as relações com o regime iraniano estavam "difíceis" pelas divergências entre os dois países sobre direitos humanos e o programa nuclear de Teerã, mas que isso não justifica a gravidade da situação ocorrida ontem.

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