Mundo

Reino Unido estuda alternativa para calote dos EUA

O chanceler George Osborne, o presidente do Banco da Inglaterra e o presidente da Autoridade de Serviços Financeiros têm se reunido e parecem planejar uma alternativa

Obama: votação está marcada para 2h da tarde de domingo (horário de Brasília) (Getty Images)

Obama: votação está marcada para 2h da tarde de domingo (horário de Brasília) (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 31 de julho de 2011 às 11h07.

Londres - O Tesouro do Reino Unido está traçando planos de emergência neste fim de semana para o caso de os Estados Unidos declararem moratória de sua dívida, de acordo com o jornal Daily Mail, que cita uma fonte próxima a reguladores financeiros. O chanceler George Osborne, o presidente do Banco da Inglaterra, Mervyn King, e o presidente da Autoridade de Serviços Financeiros, Adair Turner, têm se reunido nos últimos dias e parecem estar planejando uma alternativa, caso os políticos dos Estados Unidos não cheguem a um acordo sobre o aumento do endividamento do país.

Apesar de o Tesouro do Reino Unido ter se recusado a comentar qualquer plano de contingência, uma fonte próxima aos reguladores financeiros disse que "uma das lições da crise financeira é a de que você precisa ter muitos planos de contingência, e é isso o que estamos fazendo", informa o jornal.

Ontem, a Câmara dos Representantes dos EUA, dominada pelo Partido Republicano, rejeitou, em votação simbólica, o plano do Partido Democrata para elevar o limite legal de endividamento do governo do país. O Senado, controlado pelos democratas, havia votado contra um plano dos republicanos na noite anterior, de modo que persiste o impasse político que poderá levar à declaração de moratória da maior economia do mundo. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:CaloteEstados Unidos (EUA)EuropaPaíses ricosReino Unido

Mais de Mundo

Rússia lança mais de 100 drones contra Ucrânia e bombardeia Kherson

Putin promete mais 'destruição na Ucrânia após ataque contra a Rússia

Novo líder da Síria promete que país não exercerá 'interferência negativa' no Líbano

Argentinos de classe alta voltam a viajar com 'dólar barato' de Milei