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Reino Unido define como 'iminente' detenção de Assange

A Corte Suprema sueca rejeitou o recurso de defesa do fundador do WikiLeaks na quinta-feira (2/12)

Julian Assange, criador do WikiLeaks, é procurado sob acusações de delitos sexuais (Dan Kitwood/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2010 às 16h02.

Londres - As autoridades britânicas acreditam que é "iminente" a chegada da nova ordem sueca de detenção no Reino Unido contra o fundador do site WikiLeaks, Julian Assange, quem está, aparentemente, escondido neste país, como divulgou a "BBC".

Assange, cujo portal filtrou milhares de documentos confidenciais dos Estados Unidos, tem prisão decretada pela Suécia por supostos delitos de agressão sexual, o que nega.

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Conforme a "BBC", as autoridades britânicas rejeitaram uma primeira ordem europeia de detenção contra Assange por razões legais, por isso que a Justiça sueca elaborou uma segunda ordem, cuja chegada ao Reino Unido seria "iminente".

A Agência de Crimes Organizados Graves do Reino Unido (Soca), encarregada de processar ordens de detenções europeias, recusou fazer comentários a respeito.

Uma vez que a Soca receba a ordem, esta será estudada e a ordem de detenção enviada à Polícia, que procederá a prisão de Assange, quem, segundo os meios britânicos, está vivendo com amigos no Sudeste da Inglaterra.

A Corte Suprema da Suécia rejeitou na quinta-feira o recurso da defesa de Julian Assange e manteve a ordem de detenção contra si por vários supostos delitos sexuais.

Para que o Supremo admita uma apelação é necessário um procedimento para revisar a sentença de um tribunal inferior, e este só pode conceder se considerar que o caso tem grande importância para a aplicação da lei ou se há outras razões particulares.

Após analisar o caso de Assange, a Corte Suprema considerou que não há motivos para conceder esse ato.

Esta decisão ajuda que a ordem de detenção internacional contra Assange emitida pela Interpol continue vigente.

Trata-se de uma "notificação vermelha", o nível mais alto da Interpol, que esta divulga para deter ou fazê-lo provisoriamente pessoas procuradas internacionalmente e com fins de extradição, neste caso, a pedido da Justiça da Suécia.

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