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Regulador italiano diz que Monte dei Paschi enganou em 2012

Banco teria dificultado a atividade dos reguladores, fornecendo informações incompletas ou incorretas em 2012, quando sua nova diretoria já estava no comando

Monte dei Paschi: o Consob também alegou que o banco da Toscana escondeu a verdadeira natureza de um contrato de derivativo de 2009 com o japonês Nomura (Alessia Pierdomenico/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 23 de agosto de 2013 às 12h35.

Milão/Roma - O regulador de mercado de capitais italiano, Consob, alegou no início do ano que o banco Monte dei Paschi di Siena dificultou a atividade dos reguladores, fornecendo informações incompletas ou incorretas em 2012, quando sua nova diretoria já estava no comando.

Um documento do Consob enviado a procuradores em Siena em fevereiro afirma que em abril de 2012 o banco forneceu informações que "não eram verdadeiras ou enganavam" sobre um instrumento financeiro híbrido, conhecido como Fresh 2008, que o Monte dei Paschi usou para financiar parcialmente sua compra do rival Antonveneta em 2008.

No documento, visto pela Reuters, o Consob também alegou que o banco da Toscana escondeu a verdadeira natureza de um contrato de derivativo de 2009 com o japonês Nomura, conhecido como Alexandria, numa séria de respostas escritas que deu ao Consob entre novembro de 2011 e outubro de 2012.

O Consob não quis comentar e o Monte dei Paschi não estava imediatamente disponível para se manifestar.

O ex-presidente do conselho do banco, Giuseppe Mussari, e o ex-diretor geral, Antonio Vigni, estão sob investigação pelo negócio com o Antonveneta e por uma série de prejuízos com negociações de derivativos, incluindo o Alexandria.

Eles foram substituídos pelo presidente-executivo Fabrizio Viola, que assumiu em janeiro de 2012, e pelo presidente do conselho Alessandro Profumo, que foi indicado em abril de 2012.

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Milão/Roma - O regulador de mercado de capitais italiano, Consob, alegou no início do ano que o banco Monte dei Paschi di Siena dificultou a atividade dos reguladores, fornecendo informações incompletas ou incorretas em 2012, quando sua nova diretoria já estava no comando.

Um documento do Consob enviado a procuradores em Siena em fevereiro afirma que em abril de 2012 o banco forneceu informações que "não eram verdadeiras ou enganavam" sobre um instrumento financeiro híbrido, conhecido como Fresh 2008, que o Monte dei Paschi usou para financiar parcialmente sua compra do rival Antonveneta em 2008.

No documento, visto pela Reuters, o Consob também alegou que o banco da Toscana escondeu a verdadeira natureza de um contrato de derivativo de 2009 com o japonês Nomura, conhecido como Alexandria, numa séria de respostas escritas que deu ao Consob entre novembro de 2011 e outubro de 2012.

O Consob não quis comentar e o Monte dei Paschi não estava imediatamente disponível para se manifestar.

O ex-presidente do conselho do banco, Giuseppe Mussari, e o ex-diretor geral, Antonio Vigni, estão sob investigação pelo negócio com o Antonveneta e por uma série de prejuízos com negociações de derivativos, incluindo o Alexandria.

Eles foram substituídos pelo presidente-executivo Fabrizio Viola, que assumiu em janeiro de 2012, e pelo presidente do conselho Alessandro Profumo, que foi indicado em abril de 2012.

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