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Rede pretendia manipular jogos da Copa, diz jornalista

Uma rede de manipulação de partidas pretendia atuar no Mundial do Brasil, indicou jornalista de Singapura

Torcida chega à Arena Corinthians para o jogo de abertura da Copa (Guilherme Dearo/Exame.com)

Torcida chega à Arena Corinthians para o jogo de abertura da Copa (Guilherme Dearo/Exame.com)

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Da Redação

Publicado em 16 de junho de 2014 às 11h15.

Singapura - Uma rede de manipulação de partidas em todo o planeta pretendia atuar no Mundial do Brasil, indicou nesta segunda-feira um jornalista investigativo de Singapura, onde 14 suspeitos de envolvimento na rede foram detidos no ano passado.

"A organização estabeleceu uma lista de jogadores e dirigentes corruptos apoiando-se em partidas disputadas no exterior, nas ligas nacionais e em amistosos internacionais", escreveu o jornalista Zaihan Mohamed Yusof, citando um importante dirigente de Singapura não identificado.

"Durante o Mundial, o que vão fazer é arrecadar (seus lucros de apostas)", declarou a fonte.

"É preciso fazer algo para impedi-los. Nós não podemos correr o risco", afirmou outra fonte citada no livro.

Yusof também mencionou Michael Pride, chefe de operações do serviço de investigação de partidas manipuladas, o (SI), com sede na Austrália, afirmando que "esta organização prepara aparentemente apostas seis meses antes das partidas de primeiro plano".

A polícia e a agência anticorrupção de Singapura prenderam em setembro passado 14 suspostos membros desta organização.

No início de 2013, uma investigação sem precedentes da Europol revelou a existência de centenas de partidas com resultados manipulados em todo o mundo, entre os quais figuravam os jogos da Liga de Campeões da Europa e das eliminatórias para o Mundial.

O cartel criminoso tinha sua base em Singapura.

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