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Recursos do FMI e UE são suficientes para crise da dívida

Timothy Geithner considera que não é necessário aumentar o fundo do FMI para ajudar os países europeus

Timothy Geithner: "do modo como vemos o mundo hoje, o FMI tem muitos recursos financeiros disponíveis e não comprometidos" (Chip Somodevilla/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2011 às 13h08.

Washington - O secretário do Tesouro americano, Timothy Geithner, disse nesta sexta-feira que os recursos financeiros atuais do Fundo Monetário Internacional e da União Europeia são suficientes para enfrentar a crise da dívida na Eurozona.

Geithner declarou à rede financeira CNBC de Paris, onde os ministros das Finanças do Grupo dos 20 países industrializados e emergentes se reúnem, que não é necessário aumentar os recursos do FMI para ajudar a Europa a superar a crise da dívida soberana e restabelecer a confiança dos mercados na moeda única da região.

"Do modo como vemos o mundo hoje, o FMI tem muitos recursos financeiros disponíveis e não comprometidos", afirmou.

"Evidentemente, a Europa em seu conjunto tem recursos disponíveis para enfrentar os problemas financeiros. Os problemas que enfrentam na Europa são complicados de resolver, mas claramente dentro dos recursos que a Europa tem", acrescentou.

Mais cedo, o ministro das Finanças sul-africano, Pravin Gordhan, advertiu que os recursos do FMI e da UE podem ser "inadequados" se a crise da dívida continuar se estendendo.

Gordhan lembrou que os membros do grupo BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) "indicaram que poderiam ajudar as instituições internacionais se elas assim o pedissem".

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Geithner declarou à rede financeira CNBC de Paris, onde os ministros das Finanças do Grupo dos 20 países industrializados e emergentes se reúnem, que não é necessário aumentar os recursos do FMI para ajudar a Europa a superar a crise da dívida soberana e restabelecer a confiança dos mercados na moeda única da região.

"Do modo como vemos o mundo hoje, o FMI tem muitos recursos financeiros disponíveis e não comprometidos", afirmou.

"Evidentemente, a Europa em seu conjunto tem recursos disponíveis para enfrentar os problemas financeiros. Os problemas que enfrentam na Europa são complicados de resolver, mas claramente dentro dos recursos que a Europa tem", acrescentou.

Mais cedo, o ministro das Finanças sul-africano, Pravin Gordhan, advertiu que os recursos do FMI e da UE podem ser "inadequados" se a crise da dívida continuar se estendendo.

Gordhan lembrou que os membros do grupo BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) "indicaram que poderiam ajudar as instituições internacionais se elas assim o pedissem".

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