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Recuperados 10 corpos do avião russo que caiu na Indonésia

No total, 45 pessoas viajavam na aeronave Superjet 100

As equipes de resgate têm pela frente uma tarefa difícil, já que algumas zonas só podem ser acessadas com a utilização de cordas (Adek Berry/AFP)

As equipes de resgate têm pela frente uma tarefa difícil, já que algumas zonas só podem ser acessadas com a utilização de cordas (Adek Berry/AFP)

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Da Redação

Publicado em 11 de maio de 2012 às 09h01.

Jacarta - As equipes de resgate informaram nesta sexta-feira que recuperaram 10 corpos do total de 45 pessoas que viajavam no avião russo acidentado há dois dias na Indonésia quando fazia um voo de exibição.

Fontes da Agência de Busca e Resgate indicaram à Agência Efe que os corpos serão transferidos de helicóptero, e acrescentaram que têm pouca esperança de encontrar sobreviventes.

A aeronave, um Superjet 100 da fabricante russa Sukhoi, transportava oito russos, entre tripulação e representantes da companhia, dois italianos, um francês e um americano. Os demais passageiros eram indonésios.

As equipes de resgate têm pela frente uma tarefa difícil, já que algumas zonas só podem ser acessadas com a utilização de cordas. O nevoeiro no vulcão também atrapalha, já que limita a visão à distância máxima de cinco metros.

Uma missão russa composta por especialistas do Ministério da Indústria e Comércio, do Comitê de Aviação e da Sukhoi já está em Jacarta para investigar as causas do acidente, informou em comunicado a Embaixada da Rússia na Indonésia.

O avião realizara na manhã de quarta-feira um primeiro voo de exibição sem percalços, mas, no segundo, os radares perderam contato quando o Superjet 100 sobrevoava o vulcão Salak, de 2.211 metros e próximo à cidade de Bogor, situada 60 quilômetros ao sul de Jacarta.

O piloto solicitou à torre de controle permissão para descer de 10 mil a 6 mil pés (de 3.005 a 1.830 metros), e desapareceu do radar quando se encontrava a 6.200 pés.

O acidente aéreo ocorreu quando o Superjet 100 produzia uma viagem promocional pela Ásia, que começou no Cazaquistão e chegaria ao fim em meados de maio no Laos e no Vietnã.

Com capacidade máxima para 95 passageiros e autonomia de voo entre 3 mil e 4,5 mil quilômetros, a Sukhoi fabricou esta aeronave para concorrer com a canadense Bombardier e a brasileira Embraer. 

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