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Reconstrução do Exército ainda é inicial, diz Iraque

Primeiro-ministro demitiu várias dezenas de comandantes e pediu que Obeidi liderasse uma investigação sobre a corrupção dentro das Forças Armadas iraquianas

Corrupção desenfreada foi considerada uma das principais razões pelas quais o Exército iraquiano não conseguiu deter o avanço do Estado Islâmico (Azhar Shallal/AFP)
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Da Redação

Publicado em 6 de janeiro de 2015 às 09h43.

Bagdá - O ministro da Defesa iraquiano, Khaled al-Obeidi, disse nesta terça-feira que o Exército iraquiano iniciou a reconstrução após praticamente ter entrado em colapso em meados do ano passado, mas acrescentou que o esforço ainda está em fase inicial.

"Nós ainda estamos nos primeiros passos. Algumas dessas etapas podem ser dolorosas, mas temos de suportar", afirmou Obeidi em discurso televisionado no feriado nacional do Dia das Forças Armadas.

O primeiro-ministro Haider al-Abadi demitiu várias dezenas de comandantes e pediu que Obeidi liderasse uma investigação sobre a corrupção dentro das Forças Armadas iraquianas, após o Estado Islâmico ter se apoderado de vastas áreas do território das forças de segurança iraquianas em meados do ano passado.

Depois disso, os militantes radicais foram expulsos de vários distritos ao redor de Bagdá e perto da fronteira iraniana.

Milícias xiitas, forças curdas peshmerga e ataques aéreos liderados pelos Estados Unidos têm desempenhado um papel decisivo contra militantes do Estado Islâmico, mas o Exército iraquiano será necessários na campanha para recuperar e manter o restante do território sob seu controle.

"Trocar alguns comandos militares será o primeiro passo para a construção de um Exército forte, e vamos fazer mudanças em toda a pirâmide militar, até o último soldado", disse Obeidi no feriado nacional que comemora o 94º aniversário da fundação da força militar iraquiana moderna.

A corrupção desenfreada foi considerada uma das principais razões pelas quais o Exército iraquiano não conseguiu deter o avanço do Estado islâmico. Muitas unidades estavam com falta de armas ou tinham soldados em suas fileiras que não estavam realmente presentes no campo de batalha.

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"Nós ainda estamos nos primeiros passos. Algumas dessas etapas podem ser dolorosas, mas temos de suportar", afirmou Obeidi em discurso televisionado no feriado nacional do Dia das Forças Armadas.

O primeiro-ministro Haider al-Abadi demitiu várias dezenas de comandantes e pediu que Obeidi liderasse uma investigação sobre a corrupção dentro das Forças Armadas iraquianas, após o Estado Islâmico ter se apoderado de vastas áreas do território das forças de segurança iraquianas em meados do ano passado.

Depois disso, os militantes radicais foram expulsos de vários distritos ao redor de Bagdá e perto da fronteira iraniana.

Milícias xiitas, forças curdas peshmerga e ataques aéreos liderados pelos Estados Unidos têm desempenhado um papel decisivo contra militantes do Estado Islâmico, mas o Exército iraquiano será necessários na campanha para recuperar e manter o restante do território sob seu controle.

"Trocar alguns comandos militares será o primeiro passo para a construção de um Exército forte, e vamos fazer mudanças em toda a pirâmide militar, até o último soldado", disse Obeidi no feriado nacional que comemora o 94º aniversário da fundação da força militar iraquiana moderna.

A corrupção desenfreada foi considerada uma das principais razões pelas quais o Exército iraquiano não conseguiu deter o avanço do Estado islâmico. Muitas unidades estavam com falta de armas ou tinham soldados em suas fileiras que não estavam realmente presentes no campo de batalha.

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