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Recomeça julgamento contra seguranças de Gisele Bündchen

Três seguranças da modelo são julgados na Costa Rica por tentativa de homicídio de um fotojornalista e de um profissional da imprensa


	Tom Brady e Gisele Bündchen: os acusados trabalhavam como seguranças no casamento de Gisele e Brady, em 4 de abril de 2009
 (Dimitrios Kambouris/AFP)

Tom Brady e Gisele Bündchen: os acusados trabalhavam como seguranças no casamento de Gisele e Brady, em 4 de abril de 2009 (Dimitrios Kambouris/AFP)

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Da Redação

Publicado em 4 de novembro de 2013 às 08h26.

San José - Um tribunal costa-riquenho retoma nesta sexta-feira o julgamento de três seguranças da modelo Gisele Bündchen e do astro do futebol americano Tom Brady, por tentativa de homicídio de um fotógrafo da Agence France-Presse (AFP) e de um profissional da imprensa local.

Segundo Víctor Herrera, advogado do fotógrafo salvadorenho Yuri Cortez, da AFP, "a intenção é terminar amanhã".

Quatro testemunhas, entre elas Rolando Avilés - o outro fotógrafo, de um jornal local -, vão comparecer nesta sexta ao Tribunal de Julgamento de Puntarenas, no litoral Pacífico. O testemunho de Cortez já aconteceu em uma audiência em 22 de outubro.

"Houve um crime contra a integridade do senhor Yuri e de Rolando. Acreditamos que vamos provar isso, e o tribunal nos dará razão. Estamos tranquilos e confiantes", declarou Víctor Herrera.

Herrera disse ainda que será apresentada prova documental e que espera pela conclusão do julgamento iniciado em 23 de setembro.

Os acusados de tentativa de homicídio são os costa-riquenhos Manuel Valverde, de 26, Miguel Solís, de 43, e o colombiano Alexander Rivas, de 34, que trabalhavam como seguranças no casamento de Gisele e Brady, em 4 de abril de 2009. A cerimônia aconteceu em uma casa de praia em Cóbano de Puntarenas (oeste).

Depois de tirar algumas fotos, Cortez e Avilés foram abordados pelos seguranças, que exigiram deles a entrega dos cartões de memória de suas câmeras. Ambos se recusaram a entregar seus equipamentos.

"Passaram-se quatro anos e meio, mas continuo com esperança de que se faça justiça. Foi um processo muito longo. Não consigo superar a situação, porque isso não acaba. É um desgaste emocional, mas estou otimista. É uma luta para que se estabeleça a verdade e se punam os responsáveis", disse Cortez à AFP.

Se forem considerados culpados, os réus podem ser condenados a até 12 anos de prisão.

Cortez trabalha há 22 anos para a AFP e já cobriu guerras civis em várias partes do mundo. Hoje, ele está sediado no México.

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