Acompanhe:

Rebeldes garantem que concluíram operação em Debaltsevo

Segundo líder, não há mais efetivos ucranianos no local

Modo escuro

Continua após a publicidade
Tanques do Exército da autoproclamada República Popular de Donetsk se posicionam num ponto de controle da rodovia entre Vuhlehirsk e Debaltseve, leste da Ucrânia (REUTERS/Baz Ratner)

Tanques do Exército da autoproclamada República Popular de Donetsk se posicionam num ponto de controle da rodovia entre Vuhlehirsk e Debaltseve, leste da Ucrânia (REUTERS/Baz Ratner)

D
Da Redação

Publicado em 19 de fevereiro de 2015 às, 06h50.

Donetsk - O líder da autoproclamada República Popular de Donetsk, Alexandr Zakharchenko, anunciou nesta quinta-feira que suas milícias concluíram a operação militar em Debaltsevo, no leste da Ucrânia, e que não há mais efetivos ucranianos no local.

"Terminamos a operação de limpeza de Debaltsevo de formações armadas ilegais", disse Zakharchenko em alusão às tropas do governo de Kiev, citado pela "DAN", a agência dos separatistas pró-Rússia.

Ele acrescentou que, "infelizmente, as autoridades ucranianas não atenderam aos pedidos para que entregassem as armas" e as mortes entre os efetivos das Forças Armadas da Ucrânia "são estimadas em entre 3 mil e 3,5 mil".

"Que Kiev recolha seus mortos", disse Zakharchenko, lembrando que as autoridades da autoproclamada república tinham pedido aos pais dos soldados ucranianos que os levassem para casa quando ainda estavam vivos.

Por sua vez, o subchefe das milícias de Donetsk, Eduard Basurin, anunciou que a imprensa poderá visitar hoje os lugares onde estão detidos os prisioneiros ucranianos.

"Na cidade de Lugansk estão os prisioneiros de guerra que foram capturados ou se renderam em Debaltsevo, enquanto em Donetsk estão os que foram feitos prisioneiros anteriormente", disse Basurin.

O negociador-chefe dos separatistas de Donetsk, Denis Pushilin, declarou que os observadores da missão especial da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (Osce) poderão ter acesso a Debaltsevo assim que as milícias possam garantir totalmente sua segurança.

O presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, afirmou ontem que tinha ordenado a suas tropas deixar Debaltsevo para evitar perdas desnecessárias perante a poderosa ofensiva dos rebeldes, apesar do cessar-fogo que entrou em vigor no domingo passado.

Segundo o presidente ucraniano, "as unidades saíram de maneira ordenada, com todo seu armamento, com carros de combate, blindados, peças de artilharia e veículos de transporte".

Poroshenko ressaltou que os separatistas não tinham, segundo asseguravam, cercada a cidade de Debaltsevo, como demonstrou a retirada organizada das tropas.

Por sua vez, os representantes do comando rebelde desmentiram que as forças de Kiev tenham quebrado o cerco e asseguraram que mil soldados depuseram as armas e abandonaram Debaltsevo através de um corredor aberto pelas milícias.

Últimas Notícias

Ver mais
Rússia impõe na ONU fim do sistema de controle de sanções à Coreia do Norte
Mundo

Rússia impõe na ONU fim do sistema de controle de sanções à Coreia do Norte

Há 14 horas

Dirigente do BCE prevê 1º corte de juros na primavera europeia, mas espera relaxamento gradual
Economia

Dirigente do BCE prevê 1º corte de juros na primavera europeia, mas espera relaxamento gradual

Há 15 horas

Rússia diz ter provas de vínculos de autores de atentado com Ucrânia; Kiev nega participação
Mundo

Rússia diz ter provas de vínculos de autores de atentado com Ucrânia; Kiev nega participação

Há 17 horas

'Paralisia da ONU frente a guerras em Ucrânia e Gaza é alarmante', diz Lula após reunião com Macron
Mundo

'Paralisia da ONU frente a guerras em Ucrânia e Gaza é alarmante', diz Lula após reunião com Macron

Há 17 horas

Continua após a publicidade
icon

Branded contents

Ver mais

Conteúdos de marca produzidos pelo time de EXAME Solutions

Exame.com

Acompanhe as últimas notícias e atualizações, aqui na Exame.

Leia mais