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Rebeldes enfrentam grupo ligado à al Qaeda na Síria

Os conflitos internos entre rebeldes ocorrem enquanto forças leais ao presidente Bashar al-Assad registram ganhos no campo de batalha

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 6 de julho de 2013 às 11h41.

BEIRUTE - Rebeldes entraram em confronto com um grupo de oposição ligado à al Qaeda no norte da Síria , disseram ativistas neste sábado, em uma batalha mortal que sinaliza divisões crescentes entre grupos rebeldes e aumento da tensão entre moradores e facções islâmicas mais radicais.

Os conflitos internos entre rebeldes ocorrem enquanto forças leais ao presidente Bashar al-Assad registram ganhos no campo de batalha, além de ganhar impulso com a queda nesta semana da Irmandade Muçulmana, do Egito, que sob o presidente deposto Mohamed Mursi, havia apoiado a oposição síria.

O Estado Islâmico do Iraque e al-Sham (ISIS), a nova franquia da al Qaeda anunciada pelo líder da rede global no Iraque, vem rapidamente trabalhando para consolidar seu poder em territórios dominados por rebeldes do norte da Síria nos últimos meses. Unidades do ISIS começaram a impor interpretações mais rígidas da lei islâmica, filmaram execuções de membros de grupos rebeldes rivais, a quem acusam de corrupção, e decapitaram aqueles que dizem ser leais a Assad.

A revolta de dois anos da Síria contra quatro décadas de governo da família Assad evoluiu de um movimento pacífico de protesto para uma sangrenta guerra civil que já matou mais de 100 mil pessoas.

Enquanto as disputas se intensificam e os recursos ficam mais escassos, os conflitos aumentam tanto entre grupos de oposição quanto entre as milícias leais a Assad, deixando civis presos em áreas cada vez mais voláteis e fragmentadas.

Os últimos confrontos aconteceram na cidade de al-Dana, perto da fronteira com a Turquia, na sexta-feira, disseram ativistas locais. O grupo de oposição conhecido como Jovens Livres de Idlib disse que dezenas de combatentes foram mortos, feridos ou presos.

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Os conflitos internos entre rebeldes ocorrem enquanto forças leais ao presidente Bashar al-Assad registram ganhos no campo de batalha, além de ganhar impulso com a queda nesta semana da Irmandade Muçulmana, do Egito, que sob o presidente deposto Mohamed Mursi, havia apoiado a oposição síria.

O Estado Islâmico do Iraque e al-Sham (ISIS), a nova franquia da al Qaeda anunciada pelo líder da rede global no Iraque, vem rapidamente trabalhando para consolidar seu poder em territórios dominados por rebeldes do norte da Síria nos últimos meses. Unidades do ISIS começaram a impor interpretações mais rígidas da lei islâmica, filmaram execuções de membros de grupos rebeldes rivais, a quem acusam de corrupção, e decapitaram aqueles que dizem ser leais a Assad.

A revolta de dois anos da Síria contra quatro décadas de governo da família Assad evoluiu de um movimento pacífico de protesto para uma sangrenta guerra civil que já matou mais de 100 mil pessoas.

Enquanto as disputas se intensificam e os recursos ficam mais escassos, os conflitos aumentam tanto entre grupos de oposição quanto entre as milícias leais a Assad, deixando civis presos em áreas cada vez mais voláteis e fragmentadas.

Os últimos confrontos aconteceram na cidade de al-Dana, perto da fronteira com a Turquia, na sexta-feira, disseram ativistas locais. O grupo de oposição conhecido como Jovens Livres de Idlib disse que dezenas de combatentes foram mortos, feridos ou presos.

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