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Rebeldes do Sudão do Sul estão "preparados" para a paz

Os rebeldes do Movimento de Libertação Popular do Sudão do Sul (SPLM) assinalaram que "não haverá reservas" no acordo de paz alcançado

Carro da missão das Nações Unidas no Sudão do Sul: os rebeldes afirmaram que o acordo alcançado entre oposição e governo, com grande pressão internacional "trará estabilidade" ao país (Ali Ngethi/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de agosto de 2015 às 10h22.

Nairóbi - A facção dos rebeldes do Sudão do Sul no Quênia disse nesta quinta-feira em Nairóbi que "está preparada" para implementar o acordo de paz, assinado ontem pelo presidente do país, Salva Kiir, e garantiu que esta será "uma paz sustentável e duradoura".

Os rebeldes do Movimento de Libertação Popular do Sudão do Sul (SPLM) assinalaram que "não haverá reservas" no acordo de paz alcançado, como apontou o presidente do país após assiná-lo ontem em Juba, capital do Sudão do Sul.

"Dizia que não assinaria, e aí está, assinou", declarou o número dois da área de Negociação de Paz do SPLM, Dhieu Mathok, à Agência Efe.

Os rebeldes afirmaram que o acordo alcançado entre oposição e governo, com grande pressão internacional "trará estabilidade" ao país, e declararam estar em contato com as Nações Unidas para começar a trabalhar: "Precisamos de ajuda, não podemos fazê-lo sozinhos", assinalaram.

"Não acredito que voltaremos à luta, esta será uma paz duradoura", afirmou Mathok em entrevista coletiva em Nairóbi.

Stephen Par, representante do Comitê para a Mobilização Política do SPLM, destacou que eles "não têm reservas" e que estiveram "o tempo todo presentes" nas negociações de paz.

"Os sudaneses pediam paz e conseguiram, agora vamos negociar como implementar este acordo", declarou Par.

Em um ato aberto ao público, dezenas de sul-sudaneses gritavam estrondosos "aleluia", que entrecortavam as declarações oficiais do Comitê do SPLM no Quênia.

"Este é o dia que estávamos esperando, e ao fim conseguimos ", dizia parte da Liga Nacional de Jovens do SPLM, presente no evento.

Salva Kiir assinou ontem em Juba o acordo de paz, alcançado há uma semana em Adis-Abeba pela Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento (Igad) com a presença dos principais países signatários, Quênia, Etiópia, Uganda e Sudão

Apesar de ser a primeira vez em quase dois anos de enfrentamentos que um acordo de paz foi alcançado, vários diversos pactos de cessação de hostilidades já haviam sido assinados, todos sistematicamente violados.

O conflito armado começou em dezembro de 2013, com acusações de Kiir (de etnia "dinka") contra Machar (da etnia rival "nuer") de ter orquestrado um golpe de Estado contra ele.

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Os rebeldes do Movimento de Libertação Popular do Sudão do Sul (SPLM) assinalaram que "não haverá reservas" no acordo de paz alcançado, como apontou o presidente do país após assiná-lo ontem em Juba, capital do Sudão do Sul.

"Dizia que não assinaria, e aí está, assinou", declarou o número dois da área de Negociação de Paz do SPLM, Dhieu Mathok, à Agência Efe.

Os rebeldes afirmaram que o acordo alcançado entre oposição e governo, com grande pressão internacional "trará estabilidade" ao país, e declararam estar em contato com as Nações Unidas para começar a trabalhar: "Precisamos de ajuda, não podemos fazê-lo sozinhos", assinalaram.

"Não acredito que voltaremos à luta, esta será uma paz duradoura", afirmou Mathok em entrevista coletiva em Nairóbi.

Stephen Par, representante do Comitê para a Mobilização Política do SPLM, destacou que eles "não têm reservas" e que estiveram "o tempo todo presentes" nas negociações de paz.

"Os sudaneses pediam paz e conseguiram, agora vamos negociar como implementar este acordo", declarou Par.

Em um ato aberto ao público, dezenas de sul-sudaneses gritavam estrondosos "aleluia", que entrecortavam as declarações oficiais do Comitê do SPLM no Quênia.

"Este é o dia que estávamos esperando, e ao fim conseguimos ", dizia parte da Liga Nacional de Jovens do SPLM, presente no evento.

Salva Kiir assinou ontem em Juba o acordo de paz, alcançado há uma semana em Adis-Abeba pela Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento (Igad) com a presença dos principais países signatários, Quênia, Etiópia, Uganda e Sudão

Apesar de ser a primeira vez em quase dois anos de enfrentamentos que um acordo de paz foi alcançado, vários diversos pactos de cessação de hostilidades já haviam sido assinados, todos sistematicamente violados.

O conflito armado começou em dezembro de 2013, com acusações de Kiir (de etnia "dinka") contra Machar (da etnia rival "nuer") de ter orquestrado um golpe de Estado contra ele.

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