Rajoy pede que PSOE se abstenha para poder formar governo
No segundo dia do debate de posse, Rajoy se dirigiu ao líder do PSOE, Pedro Sánchez, para pedir essa abstenção, que tornaria possível sua reeleição
Da Redação
Publicado em 31 de agosto de 2016 às 09h39.
Madri - O líder do Partido Popular (PP) e presidente do governo interino da Espanha , Mariano Rajoy, pediu nesta quarta-feira aos socialistas do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE) que se abstenham na votação sobre sua posse que acontecerá hoje no Congresso e, desse modo, tornem possível a formação de um novo governo .
No segundo dia do debate de posse, Rajoy se dirigiu ao líder do PSOE, Pedro Sánchez, para pedir essa abstenção, que tornaria possível sua reeleição à frente do Executivo, mas essa é uma opção pouco provável, pois o líder socialista já deixou claro que votará contra.
Após seu pacto com o partido liberal Ciudadanos e a Coalizão Canária, o candidato conservador tem 170 cadeiras a seu favor e 180 contra, de modo que tudo parece indicar que sua reeleição será rejeitada tanto na votação de hoje, como na segunda, que está prevista para a sexta-feira.
"Vocês deveriam nos deixar pelo menos governar. Não bloqueiem e não nos levem a uma terceira convocação eleitoral", disse Rajoy a Sánchez, que antes confirmou seu "não" ao líder do PP, ganhador das eleições de junho com 137 cadeiras, contra 85 do PSOE.
Rajoy garantiu que a Espanha precisa de um governo com todas as suas competências e que não se pode realizar "uma eleição atrás da outra" até que se produza um resultado "que agrade ao senhor Sánchez", pois se não houver formação de governo antes de 31 de outubro, um novo pleito será realizado em dezembro, o terceiro no período de um ano.
Sobre as críticas do porta-voz socialista, que acusou a gestão de Rajoy de vínculos com a corrupção, o dirigente conservador se negou a responder por considerar que esse assunto "não acrescenta nada" ao debate.
Rajoy também defendeu as medidas econômicas e sociais de seu governo impostas desde o fim de 2011 por considerar que foram "boas para a Espanha", após anos de crise econômica.
Além disso, o presidente do governo interino lembrou que seu partido recebeu 8 milhões de votos no pleito de junho e insistiu que defendeu a soberania nacional da Espanha na Europa, coisa que não puderam fazer outros países, em menção aos que receberam um resgate econômico, como a Grécia.
Rajoy também se referiu à Grécia de forma implícita ao lembrar que, com essa perda de soberania nacional, as autoridades gregas tiveram que tomar medidas drásticas que passam por fortes cortes na previdência e aumento de impostos. EFE
Madri - O líder do Partido Popular (PP) e presidente do governo interino da Espanha , Mariano Rajoy, pediu nesta quarta-feira aos socialistas do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE) que se abstenham na votação sobre sua posse que acontecerá hoje no Congresso e, desse modo, tornem possível a formação de um novo governo .
No segundo dia do debate de posse, Rajoy se dirigiu ao líder do PSOE, Pedro Sánchez, para pedir essa abstenção, que tornaria possível sua reeleição à frente do Executivo, mas essa é uma opção pouco provável, pois o líder socialista já deixou claro que votará contra.
Após seu pacto com o partido liberal Ciudadanos e a Coalizão Canária, o candidato conservador tem 170 cadeiras a seu favor e 180 contra, de modo que tudo parece indicar que sua reeleição será rejeitada tanto na votação de hoje, como na segunda, que está prevista para a sexta-feira.
"Vocês deveriam nos deixar pelo menos governar. Não bloqueiem e não nos levem a uma terceira convocação eleitoral", disse Rajoy a Sánchez, que antes confirmou seu "não" ao líder do PP, ganhador das eleições de junho com 137 cadeiras, contra 85 do PSOE.
Rajoy garantiu que a Espanha precisa de um governo com todas as suas competências e que não se pode realizar "uma eleição atrás da outra" até que se produza um resultado "que agrade ao senhor Sánchez", pois se não houver formação de governo antes de 31 de outubro, um novo pleito será realizado em dezembro, o terceiro no período de um ano.
Sobre as críticas do porta-voz socialista, que acusou a gestão de Rajoy de vínculos com a corrupção, o dirigente conservador se negou a responder por considerar que esse assunto "não acrescenta nada" ao debate.
Rajoy também defendeu as medidas econômicas e sociais de seu governo impostas desde o fim de 2011 por considerar que foram "boas para a Espanha", após anos de crise econômica.
Além disso, o presidente do governo interino lembrou que seu partido recebeu 8 milhões de votos no pleito de junho e insistiu que defendeu a soberania nacional da Espanha na Europa, coisa que não puderam fazer outros países, em menção aos que receberam um resgate econômico, como a Grécia.
Rajoy também se referiu à Grécia de forma implícita ao lembrar que, com essa perda de soberania nacional, as autoridades gregas tiveram que tomar medidas drásticas que passam por fortes cortes na previdência e aumento de impostos. EFE