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Rajoy oferece negociação "leal, aberta e sem limites"

O presidente do Executivo interino insistiu que a Espanha necessita de um "um governo sólido e estável com amplo apoio parlamentar"

Mariano Rajoy: "Sem qualquer compromisso por parte do Ciudadanos não haverá estabilidade para governar" (Ander Gillenea/AFP)
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Da Redação

Publicado em 3 de agosto de 2016 às 09h38.

Madri - O presidente do governo interino da Espanha , Mariano Rajoy, do Partido Popular (centro-direita), ofereceu nesta quarta-feira ao líder do Ciudadanos (liberais), Albert Rivera, uma negociação "leal, aberta e sem limites" para poder iniciar a legislatura e formar governo .

"Sem qualquer compromisso por parte do Ciudadanos não haverá estabilidade para governar", disse Rajoy após seu encontro com Rivera, que disse a ele, no entanto, que os liberais mantêm a abstenção para sua posse.

O presidente do Executivo interino insistiu que a Espanha necessita de um "um governo sólido e estável com amplo apoio parlamentar", que forneça "estabilidade para a vida deste país".

O Executivo espanhol está em caráter interino desde dezembro de 2015, após duas eleições - em 20 de dezembro do ano passado e 26 de junho deste ano - que deixaram um parlamento muito fragmentando e sem nenhum partido com maioria suficiente para formar governo.

Para Rajoy, novas eleições "seriam inadmissíveis" e é necessário "conseguir algum tipo de entendimento que acabe com o bloqueio e devolva a normalidade à política espanhola".

A possibilidade de que sejam realizadas novas eleições foi colocada por Rajoy ontem, depois de sua reunião com o líder do Partido Socialista (PSOE), Pedro Sánchez, que reafirmou o "não" de sua legenda para a posse presidente do governo interino.

Rajoy insistiu que se o PSOE não mudar do "não" para a abstenção é impossível que haja uma posse bem-sucedida, nem haverá estabilidade para governar se não existir "algum compromisso" por parte do Ciudadanos para enfrentar as questões urgentes que estão sobre a mesa.

Apesar de Rivera ter se comprometido com a abstenção em uma futura reeleição de Rajoy, este se mostrou satisfeito com o resultado da reunião com o político liberal, na qual se comprometeu a realizar uma negociação "leal, aberta e sem limites" que representa um "primeiro passo" de uma "longa caminhada" para a formação do governo.

O PP ganhou as eleições de 26 de junho ao somar 137 cadeiras no parlamento, mas estas não são suficientes para que seu líder, Mariano Rajoy, seja aprovado como presidente de governo pelo Congresso, onde há 350 deputados, por isso necessita do apoio de outros grupos.

O candidato do PP admitiu que, depois de se reunir com Rivera, acredita que será possível formar governo e prometeu fazer o que estiver em suas mãos para que isso ocorra e não sejam necessárias novas eleições.

No entanto, a abstenção dos 32 deputados do Ciudadanos não é suficiente, já que Rajoy também teria que conseguir a dos 85 representantes do PSOE, algo que, por enquanto, não está sendo cogitado.

Rajoy e Rivera decidiram se reunir em uma data ainda não especificada para negociar questões "urgentes", como o orçamento de 2017 e as medidas para conseguir a redução de déficit público, tal como pede a União Europeia.

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Madri - O presidente do governo interino da Espanha , Mariano Rajoy, do Partido Popular (centro-direita), ofereceu nesta quarta-feira ao líder do Ciudadanos (liberais), Albert Rivera, uma negociação "leal, aberta e sem limites" para poder iniciar a legislatura e formar governo .

"Sem qualquer compromisso por parte do Ciudadanos não haverá estabilidade para governar", disse Rajoy após seu encontro com Rivera, que disse a ele, no entanto, que os liberais mantêm a abstenção para sua posse.

O presidente do Executivo interino insistiu que a Espanha necessita de um "um governo sólido e estável com amplo apoio parlamentar", que forneça "estabilidade para a vida deste país".

O Executivo espanhol está em caráter interino desde dezembro de 2015, após duas eleições - em 20 de dezembro do ano passado e 26 de junho deste ano - que deixaram um parlamento muito fragmentando e sem nenhum partido com maioria suficiente para formar governo.

Para Rajoy, novas eleições "seriam inadmissíveis" e é necessário "conseguir algum tipo de entendimento que acabe com o bloqueio e devolva a normalidade à política espanhola".

A possibilidade de que sejam realizadas novas eleições foi colocada por Rajoy ontem, depois de sua reunião com o líder do Partido Socialista (PSOE), Pedro Sánchez, que reafirmou o "não" de sua legenda para a posse presidente do governo interino.

Rajoy insistiu que se o PSOE não mudar do "não" para a abstenção é impossível que haja uma posse bem-sucedida, nem haverá estabilidade para governar se não existir "algum compromisso" por parte do Ciudadanos para enfrentar as questões urgentes que estão sobre a mesa.

Apesar de Rivera ter se comprometido com a abstenção em uma futura reeleição de Rajoy, este se mostrou satisfeito com o resultado da reunião com o político liberal, na qual se comprometeu a realizar uma negociação "leal, aberta e sem limites" que representa um "primeiro passo" de uma "longa caminhada" para a formação do governo.

O PP ganhou as eleições de 26 de junho ao somar 137 cadeiras no parlamento, mas estas não são suficientes para que seu líder, Mariano Rajoy, seja aprovado como presidente de governo pelo Congresso, onde há 350 deputados, por isso necessita do apoio de outros grupos.

O candidato do PP admitiu que, depois de se reunir com Rivera, acredita que será possível formar governo e prometeu fazer o que estiver em suas mãos para que isso ocorra e não sejam necessárias novas eleições.

No entanto, a abstenção dos 32 deputados do Ciudadanos não é suficiente, já que Rajoy também teria que conseguir a dos 85 representantes do PSOE, algo que, por enquanto, não está sendo cogitado.

Rajoy e Rivera decidiram se reunir em uma data ainda não especificada para negociar questões "urgentes", como o orçamento de 2017 e as medidas para conseguir a redução de déficit público, tal como pede a União Europeia.

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