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4 homens são presos por envolvimento no caso 'The News of the World'

Esses indivíduos estão agora sendo interrogados como suspeitos de 'corrupção, ajudar e instigar a má conduta em uma repartição pública e conspiração'

O jornal 'The News of the World', do magnata Rupert Murdoch, está sendo investigado devido às escutas ilegais de telefones de ricos e famosos para obter informações exclusivas (Justin Sullivan/Getty Images/AFP)

O jornal 'The News of the World', do magnata Rupert Murdoch, está sendo investigado devido às escutas ilegais de telefones de ricos e famosos para obter informações exclusivas (Justin Sullivan/Getty Images/AFP)

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Da Redação

Publicado em 30 de janeiro de 2012 às 18h24.

Londres - Quatro homens, entre eles um policial, foram presos neste sábado por sua relação com os supostos subornos realizados por jornalistas a agentes no caso das escutas ilegais do jornal 'The News of the World', informou a Scotland Yard.

A Polícia Metropolitana de Londres disse que os detidos, homens com idades entre 29 e 56 anos, foram presos entre 4h e 6h no horário de Brasília.

O homem de 29 anos, um agente de um departamento de vigilância territorial da Polícia Metropolitana, foi detido em seu local de trabalho, uma delegacia no centro de Londres, segundo afirmou a fonte. Dois dos outros homens foram detidos no condado de Essex e o terceiro em uma localidade do norte de Londres.

Esses indivíduos estão agora sendo interrogados como suspeitos de 'corrupção, ajudar e instigar a má conduta em uma repartição pública e conspiração'. O porta-voz da Scotland Yard explicou que esta operação está relacionada com pagamentos suspeitos feitos a policiais.

Essas novas detenções acontecem dentro da chamada 'Operação Elveden', que investiga possíveis subornos a agentes, e se desenvolve de forma paralela à pesquisa policial sobre a espionagem jornalística da publicação britânica fechada em julho.

O juiz britânico Brian Leveson investiga atualmente a ética jornalística com relação às escutas ilegais que foram feitas durante anos pelo jornal 'The News of the World', propriedade do magnata Rupert Murdoch, que interceptou telefones de ricos e famosos para obter informações exclusivas.

Em 2006 se tornou pública a espionagem jornalística, mas a investigação foi depois fechada pela Polícia, que retomou o caso em janeiro.

O escândalo foi agravado com a revelação de que foram feitas escutas em telefones de familiares de vítimas de crimes, terrorismo e soldados mortos em combate.

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