Pyongyang barra empresários e prolonga bloqueio de Kaesong
A recusa da permissão especial de acesso evidencia que o regime de Kim Jong-un não tem planos imediatos de modificar sua política de proibição da entrada de pessoas do país vizinho
Da Redação
Publicado em 17 de abril de 2013 às 07h24.
Seul - A Coreia do Norte barrou nesta quarta-feira a entrada de empresários sul-coreanos no complexo industrial de Kaesong, o que afasta uma solução ao bloqueio do único projeto intercoreano há mais de uma semana por decisão de Pyongyang.
A recusa da permissão especial de acesso evidencia que o regime de Kim Jong-un não tem planos imediatos de modificar sua política de proibir a entrada de pessoal e materiais da Coreia do Sul neste complexo industrial situado em território norte-coreano a poucos quilômetros da fronteira com o país vizinho.
No último dia 3, Pyongyang proibiu a passagem de empregados e veículos sul-coreanos a Kaesong e, cinco dias depois, retirou seus 54 mil trabalhadores do parque industrial, forçando a suspensão das atividades até hoje.
Nesta quarta-feira, uma porta-voz do Ministério da Unificação da Coreia do Sul, encarregado das relações com o país vizinho, confirmou à Agência Efe que "a Coreia do Norte negou oficialmente o pedido de entrada do grupo de dez empresários sul-coreanos".
Os solicitantes, detalhou, pretendiam fazer uma visita pontual ao complexo para entregar alimentos aos seus compatriotas que ainda se encontram no local e comprovar o estado de suas fábricas.
Seul, cuja política é basicamente seguir esperando que o regime comunista mude de opinião, "lamenta profundamente" a decisão da Coreia do Norte, em palavras da porta-voz do Ministério da Unificação.
O complexo industrial de Kaesong, vestígio da época de aproximação entre as duas Coreias no princípio da década passada, abriga 123 empresas sul-coreanas, que fabricam produtos com a barata mão de obra dos empregados da Coreia do Norte.
Seul - A Coreia do Norte barrou nesta quarta-feira a entrada de empresários sul-coreanos no complexo industrial de Kaesong, o que afasta uma solução ao bloqueio do único projeto intercoreano há mais de uma semana por decisão de Pyongyang.
A recusa da permissão especial de acesso evidencia que o regime de Kim Jong-un não tem planos imediatos de modificar sua política de proibir a entrada de pessoal e materiais da Coreia do Sul neste complexo industrial situado em território norte-coreano a poucos quilômetros da fronteira com o país vizinho.
No último dia 3, Pyongyang proibiu a passagem de empregados e veículos sul-coreanos a Kaesong e, cinco dias depois, retirou seus 54 mil trabalhadores do parque industrial, forçando a suspensão das atividades até hoje.
Nesta quarta-feira, uma porta-voz do Ministério da Unificação da Coreia do Sul, encarregado das relações com o país vizinho, confirmou à Agência Efe que "a Coreia do Norte negou oficialmente o pedido de entrada do grupo de dez empresários sul-coreanos".
Os solicitantes, detalhou, pretendiam fazer uma visita pontual ao complexo para entregar alimentos aos seus compatriotas que ainda se encontram no local e comprovar o estado de suas fábricas.
Seul, cuja política é basicamente seguir esperando que o regime comunista mude de opinião, "lamenta profundamente" a decisão da Coreia do Norte, em palavras da porta-voz do Ministério da Unificação.
O complexo industrial de Kaesong, vestígio da época de aproximação entre as duas Coreias no princípio da década passada, abriga 123 empresas sul-coreanas, que fabricam produtos com a barata mão de obra dos empregados da Coreia do Norte.